Lula promete "raspar o caixa" para garantir investimentos do PAC
"Não ficaremos com dinheiro em caixa para engordar superávit no final do ano", disse Lula, mandando um recado para governadores e prefeitos acelerarem os trâmites legais para a utilização da verba prevista pelo PAC para os Estado. O presidente afirmou ainda que a Caixa Econômica Federal vai disponibilizar mais de R$ 4 bilhões para empréstimos e financiamentos habitacionais, que têm crescido muito nos últimos anos.
"A confiança é a nossa maior aliada. A indústria cresce 4,5% ao ano e a oferta ainda segue na frente da demanda", completou Lula.
"O Brasil hoje não depende mais de ninguém, depende de nós, da nossa iniciativa e de acreditar que a construção civil é o espelho disso. Deus queira que cresça 12%, 9% ou até mais", disse Lula, encerrando discurso.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, nos dois últimos anos do mandato passado do presidente Lula, deu uma demonstração de que o setor da construção era fundamental. Fox disse ainda que as medidas que Lula tomou levaram ao crescimento de 6% no setor no ano passado.
Fox elogiou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas pediu que Lula fizesse paralelamente ao PAC um programa de aceleração da redução da taxa de juros.
A iniciativa do Planalto deverá ampliar o crescimento do varejo de material de construção em 10% este ano, segundo o Ministério das Cidades.
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