Repórter News - reporternews.com.br
Entidades protestam contra transposição
Representantes de movimentos sociais contrários à transposição do rio São Francisco protestam em Brasília. A intenção do protesto é chamar a atenção do governo.
O acampamento foi montado no centro de Brasília, perto da Esplanada dos Ministérios. Segundo os organizadores, 400 pessoas estão acampadas e outras 200 ainda devem se juntar aos manifestantes
O grupo é formado por índios, quilombolas, pequenos agricultores e populações ribeirinhas que são contra a transposição do rio. “Nós temos de ter água no rio. Se tirarem a água do rio, o que vamos fazer?”, questiona o quilombola mineiro Elizeu Fernandes.
Os manifestantes pedem que o governo coloque em prática projetos de revitalização do rio. A sugestão do movimento é que sejam feitas 530 obras espalhadas por mais de mil municípios. Esse projeto, sugerido pela Agência Nacional de Águas, órgão do próprio governo federal, atenderia mais pessoas e custaria cerca R$ 3,5 bilhões – metade do que está previsto para a transposição.
“Essas obras são para usar essa água, interligar açudes, fazer adutoras, fazer uma gestão eficiente e com base nas pequenas obras descentralizadas que serão necessárias para essa rede de distribuição da água existente”, explica o representante da Pastoral da Terra, Rubem Siqueira.
Durante os dias de acampamento estão programadas audiências com ministros, parlamentares e procuradores, mas os manifestantes dizem que só vão embora depois de se reunir com o presidente Lula ou algum representante do Palácio do Planalto. “Quanto tempo for necessário a gente fica onde for necessário pela luta pelo São Francisco”, garante a agricultora Araci Cachoeira.
O Palácio do Planalto não informou se o presidente Lula receberá os manifestantes.
O acampamento foi montado no centro de Brasília, perto da Esplanada dos Ministérios. Segundo os organizadores, 400 pessoas estão acampadas e outras 200 ainda devem se juntar aos manifestantes
O grupo é formado por índios, quilombolas, pequenos agricultores e populações ribeirinhas que são contra a transposição do rio. “Nós temos de ter água no rio. Se tirarem a água do rio, o que vamos fazer?”, questiona o quilombola mineiro Elizeu Fernandes.
Os manifestantes pedem que o governo coloque em prática projetos de revitalização do rio. A sugestão do movimento é que sejam feitas 530 obras espalhadas por mais de mil municípios. Esse projeto, sugerido pela Agência Nacional de Águas, órgão do próprio governo federal, atenderia mais pessoas e custaria cerca R$ 3,5 bilhões – metade do que está previsto para a transposição.
“Essas obras são para usar essa água, interligar açudes, fazer adutoras, fazer uma gestão eficiente e com base nas pequenas obras descentralizadas que serão necessárias para essa rede de distribuição da água existente”, explica o representante da Pastoral da Terra, Rubem Siqueira.
Durante os dias de acampamento estão programadas audiências com ministros, parlamentares e procuradores, mas os manifestantes dizem que só vão embora depois de se reunir com o presidente Lula ou algum representante do Palácio do Planalto. “Quanto tempo for necessário a gente fica onde for necessário pela luta pelo São Francisco”, garante a agricultora Araci Cachoeira.
O Palácio do Planalto não informou se o presidente Lula receberá os manifestantes.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/237032/visualizar/
Comentários