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Politica Brasil
Segunda - 12 de Março de 2007 às 16:28

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou nesta segunda-feira que a visita do presidente George W. Bush ao Brasil para assinatura de acordo de cooperação em etanol abre caminho para a aceleração do uso do combustível mundo afora, mas que o país não depende dos EUA nesse processo.

"Nós não dependemos dos Estados Unidos, é o inverso. Os americanos, para encurtar o caminho, dependem do Brasil, e o Brasil tem um grande mercado interno e tem os mercados mundiais à disposição", disse ele, antes de participar de evento na Câmara Americana de Comércio (Amcham).

Segundo ele, com a visita de Bush, "o Brasil teve uma mídia mundial muito positiva pelo reconhecimento do governo americano de que nós somos líderes na energia renovável". "Isso vai gerar o interesse de investidores em todo o mundo e provavelmente vai acelerar o processo de utilização do etanol e biodiesel por muitos países", acrescentou.

Apesar do acordo de cooperação, Bush não sinalizou positivamente em São Paulo sobre a possibilidade de os EUA reduzirem a tarifa de US$ 0,54 por galão para importação de álcool. A redução da tarifa era vista como um dos principais itens da visita. Bush afirmou na capital paulista que a taxa foi renovada recentemente pelo Congresso e deverá vigorar até 2009.

O ministro espera um estreitamento de relações com os EUA, diante da visita do presidente brasileiro a Bush, prevista para o final do mês.

"Nas conversas privadas com o presidente (Lula) se abriram alternativas, e ficou aqui uma lição de casa para nós e para os americanos que poderá se desdobrar agora na visita no final do mês do presidente aos Estados Unidos."

Ele ressaltou que o principal tema da visita de Bush era o de cooperação na área tecnológica. "O presidente Bush veio conhecer mais detalhes sobre a experiência brasileira na produção do etanol." Furlan lembrou que Bush já havia afirmado a Lula, em encontro na Granja do Torto, no final de 2005, que para eles a questão do etanol era de segurança nacional.





Fonte: Reuters

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