Prefeitos da Baixada buscam fortalecimento político e econômico
Eles defendem, por exemplo, uma participação do consórcio na definição das ações de duas patrulhas mecanizadas do Governo do Estado que ficam à disposição dos municípios da Baixada Cuiabana. “Temos de ser ouvidos sobre as prioridades, pois o prefeito é quem vive a realidade do município”, disse Wilson Santos. O prefeito de Rosário Oeste, Zeno Gonçalves, endossou a posição: “os prefeitos devem ser consultados para definir as ações das patrulhas mecanizadas”.
“Vamos intensificar a mobilização política junto às bancadas”, disse Wilson Santos que levou para um contato com os demais prefeitos o deputado federal Eliene Lima. “Também fiz contato com o deputado estadual Sérgio Ricardo, presidente da Assembléia Legislativa”, recordou. Os prefeitos do Consórcio do Vale do Rio Cuiabá pretendem desenvolver uma mobilização institucional para fortalecer a região com obras de infra-estrutura.
Paralelamente à ação política, os prefeitos já estão adiantados na discussão de um plano unificado de desenvolvimento econômico. A proposta é definir duas prioridades de uma lista de cinco alternativas econômicas: fruticultura, psicultura, ovinocultura, biodiesel e o cultivo da mandioca. A tendência é que os municípios da Baixada, entre eles, o de Nobres, Rosário Oeste, Planalto da Serra, Nossa Senhora do Livramento e Jangada, por exemplo, decidam por atuar juntos em duas frentes: psicultura e biodiesel.
No próximo sábado (17), os prefeitos se reúnem novamente. Desta vez, em Cuiabá. A partir do próximo encontro, eles vão se inteirar sobre os cinco pontos econômicos. Já ficou agendada uma apresentação por parte do secretário de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo de Cuiabá, João Vieira, sobre o biodiesel. Neste caso específico, a idéia é trabalhar junto às comunidades rurais para o cultivo do pinhão manso. Uma indústria de biodiesel, a Cooperbio, começa a funcionar em outubro no Distrito Industrial. Somente a Cooperbio, conforme o prefeito Wilson Santos, vai precisar da produção de 15 mil hectares de pinhão manso.
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