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Ronaldo marca, mas Cruz é o fenômeno no clássico contra o Internazionale
No entanto, Ronaldo pode sair de campo se dizendo um vitorioso. O brasileiro foi alvo de inúmeros xingamentos por parte da torcida do Inter, que apitava a cada toque na bola do atacante.
No início essa hostilidade até parecia estar fazendo efeito. Ronaldo pouco tocou na bola e o Inter teve mais a iniciativa do jogo. O Milan, com apenas um atacante e Kaká bem marcado, pouco ameaçava.
Mas aos 40 minutos a torcida do Inter viu o porquê de ela mesma ter apelidado Ronaldo de Fenômeno. Num lance indiviual, o atacante abriu o placar chutando de fora da área, com a perna esquerda, no canto. Na comemoração, mãos nos ouvidos para responder aos apitos.
A desvantagem obrigou o Inter a adotar uma postura ainda mais ofensiva no segundo tempo. Logo aos 4 minutos, Ibrahimovic recebeu na área. O sueco não teve a competência de Ronaldo, e Dida teve a eficiência que faltou a Júlio César, defendendo com os pés, à queima-roupa.
Aos 7, o Milan respondeu e Ronaldo teve novamente papel importante, lançando o volante Gattuso, que, por não ser um fenômeno nas conclusões, chutou rente à trave, mesmo na cara de Júlio César.
Mas será que não havia um fenômeno do outro lado? Menos de um minuto depois de entrar em campo, no lugar de Crespo, o argentino Julio Cruz, que vestia a mesma camisa 9 com que Ronaldo encantou os torcedores do Inter até cinco anos atrás, aproveitou uma falha de Dida para empatar aos 10 minutos.
Julio Cruz, o fenômeno do jogo, brilhou mais uma vez aos 30 minutos. Ele ganhou de um adversário do lado direito e cruzou rasteiro para Ibrahimovic completar e fazer 2 a 1 para o Inter.
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