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Água no mundo árabe cairá pela metade em 2050
A quantidade de água por pessoa disponível nos países do mundo árabe e no Irã diminuirá progressivamente até cair em 2050 para 50% da atual, segundo um relatório apresentado hoje pelo Banco Mundial no Cairo.
Os responsáveis do relatório intitulado "Tirar o máximo proveito da escassez" baseiam a previsão no aumento da população e na redução de 20% das chuvas como conseqüência da mudança climática em uma região já particularmente árida.
A análise destaca a escassez de água como um dos problemas que serão enfrentados pela região no futuro, mas também adverte sobre a ineficiente gestão dos recursos hídricos e da urgência nas mudanças políticas.
"Os países da região destinam entre 1 e 4% do PIB a investimentos relacionados com a água. No entanto, muitas vezes os benefícios do investimento só são revertidos para empresas privadas", assegurou durante a apresentação a especialista em recursos naturais do organismo multilateral Julia Bucknall.
Segundo Bucknall, a gestão dos recursos hídricos avança lentamente porque os governos "devem tomar decisões difíceis e mudar as políticas e os hábitos sociais requer tempo. Além disso, há atores econômicos muito poderosos que impedem a mudança".
O relatório também assinala as conseqüências na saúde pública, da escassez de água: 22 de cada 100 mil habitantes da região (excluindo Líbia, Israel e os países do Golfo) morreram por causa de diarréia, enquanto na América Latina e no Caribe o número de mortes por esse motivo baixa para até 6 a cada 100 mil pessoas, segundo os últimos números divulgados.
Além disso, Bucknall declarou que o objetivo do Banco Mundial é "envolver a sociedade no desafio da água" e pediu às autoridades para que "passem das boas palavras para as ações".
A especialista assegurou à agência que a recomendação de "fechar a torneira durante a ducha é muito pouco efetiva porque o consumo doméstico só representa 10% do total" e afirmou que o grande problema "está na agricultura", em uma região onde a irrigação por inundação continua sendo a regra.
O ministro de Recursos Hídricos e Irrigação do Egito, Mahmoud Abu-Zeid, declarou que "a água é uma prioridade para o governo egípcio" e que "já se fez muito, mas ainda resta muito mais a ser feito".
Abu-Zeid destacou que as conclusões do organismo "não são só um relatório, mas um mapa do caminho" para resolver o desafio da água e que seu governo "está desenvolvendo um programa financiado pelo Banco Mundial para modernizar e melhorar os sistemas de irrigação agrícola".
Os responsáveis do relatório intitulado "Tirar o máximo proveito da escassez" baseiam a previsão no aumento da população e na redução de 20% das chuvas como conseqüência da mudança climática em uma região já particularmente árida.
A análise destaca a escassez de água como um dos problemas que serão enfrentados pela região no futuro, mas também adverte sobre a ineficiente gestão dos recursos hídricos e da urgência nas mudanças políticas.
"Os países da região destinam entre 1 e 4% do PIB a investimentos relacionados com a água. No entanto, muitas vezes os benefícios do investimento só são revertidos para empresas privadas", assegurou durante a apresentação a especialista em recursos naturais do organismo multilateral Julia Bucknall.
Segundo Bucknall, a gestão dos recursos hídricos avança lentamente porque os governos "devem tomar decisões difíceis e mudar as políticas e os hábitos sociais requer tempo. Além disso, há atores econômicos muito poderosos que impedem a mudança".
O relatório também assinala as conseqüências na saúde pública, da escassez de água: 22 de cada 100 mil habitantes da região (excluindo Líbia, Israel e os países do Golfo) morreram por causa de diarréia, enquanto na América Latina e no Caribe o número de mortes por esse motivo baixa para até 6 a cada 100 mil pessoas, segundo os últimos números divulgados.
Além disso, Bucknall declarou que o objetivo do Banco Mundial é "envolver a sociedade no desafio da água" e pediu às autoridades para que "passem das boas palavras para as ações".
A especialista assegurou à agência que a recomendação de "fechar a torneira durante a ducha é muito pouco efetiva porque o consumo doméstico só representa 10% do total" e afirmou que o grande problema "está na agricultura", em uma região onde a irrigação por inundação continua sendo a regra.
O ministro de Recursos Hídricos e Irrigação do Egito, Mahmoud Abu-Zeid, declarou que "a água é uma prioridade para o governo egípcio" e que "já se fez muito, mas ainda resta muito mais a ser feito".
Abu-Zeid destacou que as conclusões do organismo "não são só um relatório, mas um mapa do caminho" para resolver o desafio da água e que seu governo "está desenvolvendo um programa financiado pelo Banco Mundial para modernizar e melhorar os sistemas de irrigação agrícola".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/237364/visualizar/
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