Nas 'asas' de Riva, Eliene chega ao Congresso
Em seu primeiro discurso da tribuna no chamado Grande Expediente, com duração de 15 minutos, o novo deputado federal mato-grossense reclamou da dificuldade e de privilégios de colegas para falar no Pequeno Expediente e depois utilizou o espaço para se auto-elogiar. Lembrou de toda a sua trajetória política, de vereador por Cuiabá a deputado estadual por três mandatos.
Ex-PSB e hoje no PP, Eliene Lima foi denunciado por suposta compra de votos nas urnas de 2006. Acabou, porém, absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral. Enfrenta outro processo no TSE. Eliene sempre atuou como governista. Em 2002, por exemplo, se elegeu estadual pelo PSB na coligação que apoiava o grupo do então governador Dante de Oliveira (PSDB). No ano seguinte, passou a fazer parte da base do governo Blairo Maggi.
Da tribuna, ele disse que em todas as disputas eleitorais aumentou o número de votos, "o que demonstra claramente que meu trabalho político foi aprovado pelo eleitor". Eliene afirmou ser sensível aos problemas que afligem à sociedade e enfatizou que sua origem é a roça. "Sou originário de uma família humilde de 11 irmãos e foi com muito sofrimento que venci na vida".
Para a Justiça Eleitoral, ele revelou possuir cinco bens como parte do seu patrimônio, totalizando menos de R$ 500 mil. Revela que até dezembro de 2005, tinha R$ 33,9 mil numa conta no Banco do Brasil. Lista duas chácaras, uma em Santo Antônio de Leverger e outra em Chapada dos Guimarães. Juntas, avalia o deputado, valem R$ 140 mil. A sua residência no bairro nobre Santa Rosa vale, segundo ele, R$ 205 mil.
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