PMDB vai para convenção garantindo apoio ao governo
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim lançou sua candidatura para disputar com Temer, mas renunciou, apesar do apoio da maioria dos governadores e da quase totalidade dos senadores.
A disputa pelo comando do partido vai afastar da convenção figuras importantes como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Nossas divergências são políticas. Não há nada de pessoal. Apoiei a candidatura de Nelson Jobim, estou solidário a ele. Não irei à convenção", anunciou hoje (9) Renan Calheiros.
Segundo ele, o PMDB precisa se revitalizar e o atual comando da legenda está há oito anos controlando o partido. "Existem divergências de pessoas entre os que estavam com Jobim e os que estão com Temer", afirmou Renan Calheiros.
Apesar da disputa interna por mais espaço no partido, os dois lados estão juntos no apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Renan Calheiros garantiu que continua firme trabalhando para garantir a governabilidade, ajudando o governo na aprovação de propostas no Senado. Afirmou que não pode e não vai tentar impedir que ex-apoiadores de Jobim compareçam à convenção de domingo.
Temer também garantiu que o PMDB está firme no governo de coalizão.
Segundo Temer, o novo Diretório Nacional do PMDB que disputa a eleição no domingo, com 119 membros, terá todos os governadores, à exceção de Roberto Requião, do Paraná, que indicou o irmão Eduardo Requião para a chapa, e sete dos 20 senadores da legenda.
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