Pagot quer acabar com cartel da merenda escolar em MT
Pagot, disse também que o forte do governo nos próximos quatro anos, será a educação, ao tomar medidas que possa garantir uma grande transformação no estado, através do ensino, dando um salto de qualidade tanto na estrutura física como na questão pedagógica. “Isso não é um programa de Pagot, é um programa de governo, é um programa de governo, é um programa de governo” repetiu ele várias vezes, para demonstrar que a decisão de priorizar a educação é uma determinação do Governador Blairo Maggi.
Números - O Secretário de Estado de Educação, Luiz Antônio Pagot, que falou por cerca de trinta minutos, demonstrou estar conhecendo profundamente a situação da educação no estado, e pelos números anunciados, serão necessários muitos recursos ou de muita criatividade, como o próprio secretário disse para mobilizar os profissionais a mudar o quadro encontrado.
De acordo com ele, seriam necessários R$ 357 milhões de reais, para se ter uma rede educacional com o que chamou de “funcionalidade”. Somente para reformas de quadras das escolas, mais R$ 87,5 milhões de reais. “Isso só para quadras, que seriam usados para reformar pisos, por exemplo, e para os quatro anos eu não tenho nem como projetar esses R$ 87,5 milhões no orçamento” ressaltou ele. Outros R$ 26 mi para aquisição de móveis. A julgar pelo montante de recursos necessários para colocar a educação na qualidade que deseja o governo do estado, as mudanças estariam muito longe de acontecer, diante do orçamento que possui a SEDUC para fazer a educação no estado.
Pagot anunciou que foram colocadas cerca de 6 mil novas carteiras universitárias nas escolas do estado, graças à iniciativa de Ezequiel Fonseca em reformar as carteiras na própria secretaria. “Se fossemos fazer o serviço na iniciativa privada gastaríamos R$ 495 mil reais, mas da forma como foi feita, gastamos apenas R$ 81 mil reais. Desse jeito Ezequiel tem até um saldo positivo comigo, de mais de R$ 300 mil reais” brincou Pagot. Dos recursos disponíveis hoje para a pasta, são gastos 83% com folha de pagamento e sobram apenas 17% para investimento, incluindo aí os repasses para as escolas em todo o estado.
Segundo informou o secretario, existem hoje mais de 3 mil salas de aula desocupadas em todo o estado, e que será feita uma reengenharia para acabar com os espaços ociosos, mas mesmo assim é necessário construir mais 400 escolas em todo o estado, além de reformas e ampliação.
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