MTA volta para casa, mas promete continuar com manifestação
Mesmo com o término do acampamento, uma comissão formada por 12 pessoas vai continuar na capital para dar seqüência à mobilização. Outras quatro seguem para Brasília (DF), no início da próxima semana, para cobrar um posicionamento do Incra Nacional e do governo federal sobre a principal reivindicação deles: a substituição de Wohlfahrt, que o MTA acredita ter prejudicado o processo de reforma agrária em Mato Grosso.
Para o superintendente, os trabalhadores entregaram uma carta de reivindicações pedindo, essencialmente, agilidade no andamento dos processos, imissão de posse para três áreas no Estado e liberação de crédito para implantação de novos assentamentos. Eles reivindicam ainda a liberação de uma fazenda em Rondonópolis cuja compra foi seqüestrada pela Justiça sob suspeita de ter sido adquirida por parte dos R$ 164,8 milhões roubados do Banco Central de Fortaleza (CE), em 2005, por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Na reunião, ele (Leonel) se comprometeu a cumprir o que nós pedimos, mas disse que não tem mais recursos”, afirmou um dos coordenadores do MTA, Benedito Correia. Entretanto, o grupo reclama que o Estado devolveu à União um montante de R$ 400 milhões destinados à reforma agrária “porque não deu conta de gastar e por isso Mato Grosso ficou em último lugar no ranking nacional de assentamentos”.
Por causa deste resultado, segundo Correia, Barbosa se comprometeu a entrar em contato com o Partido dos Trabalhadores (PT) para solucionar o problema, já que é o partido que indica o responsável pelo Incra.
Mais informações em instantes.
Comentários