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Politica Brasil
Quinta - 08 de Março de 2007 às 14:46

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Treze deputados do PSDB, um do PSL e outro sem partido protocolaram, hoje, na Assembléia Legislativa do Ceará, pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncia de superfaturamento na festa de Réveillon popular 2007 promovida pela Prefeitura de Fortaleza. Cabe agora a Procuradoria da Assembléia dizer se a CPI é constitucional ou não, pois não envolve contas do Estado.

Na Câmara de Vereadores, a oposição à prefeita Luizianne Lins (PT) não reuniu ainda o número mínimo de 14 assinaturas para abrir a CPI. Até agora são 10 nomes dos 41 vereadores. Hoje, o Ministério Público Federal (MPF), que investiga o caso convocou o secretário de Turismo de Fortaleza, Henrique Sérgio para prestar esclarecimentos na próxima terça-feira, na Procuradoria Geral de Justiça do Estado, que também acompanha o caso.

Já o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Ministério do Turismo, que patrocinaram a festa juntamente com Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Ambev, bloquearam as quotas destinadas ao Réveillon. Estão suspensos os pagamentos de R$ 150 mil por parte do BNB e R$ 297,5mil pelo Ministério do Turismo. Eles esperam a apuração do MPF para somente depois decidir se pagam ou não as quotas de patrocínio. BB (R$ 1,250 milhão), CEF (R$ 200 mil) e Ambev (R$ 200 mil) já tinham liberado as verbas. A festa toda custou R$ 2,24 milhões. A principal atração do Réveillon, a cantora paraibana Elba Ramalho, disse que recebeu R$ 100 mil de cachê, enquanto no Diário Oficial do Município há um extrato informando que o show dela custou R$ 490 mil.





Fonte: AE

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