Movimento comunitário sai em defesa de Terezinha Maggi, na área social

Num momento em que a bancada governista começa a se acomodar na Assembléia Legislativa, as críticas do deputado estadual Walter Rabelo (PMDB), apresentador de um programa na TV Cidade (SBT), ao trabalho da secretária Terezinha Maggi, de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), provocou a imediata reação do movimento comunitário. No contraponto aos ataques de Rabello, o presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Édio Martins de Souza, sugeriu que o parlamentar acompanhe melhor o trabalho da Setecs como forma de se inteirar sobre os projetos em execução.

Para defender a secretária, em que 2005 recebeu o título de 'madrinha do movimento comunitário' da Capital, com quase 80% dos votos de presidentes e vice-presidentes de associações de moradores, Martins de Souza citou apenas parcerias realizadas com os comunitários de Cuiabá.

O presidente da Ucamb apontou o Casamento Comunitário, responsável pelo enlace matrimonial de cerca de 3,5 mil casais; a distribuição de aproximadamente 20 mil cobertores em 2005 e 2006; a doação de cerca de nove mil cestas básicas no Natal das Carianças, distribuição de 18 mil saquinhos de leite de soja por semana, doação de casas para famílias carentes que viviam em situação de risco, registro de nascimento, mutirões da cidadania, cursos de qualificação dos comunitários em elaboração de projetos em associativismo e cooperativismo, cursos de inclusão digital da comunidade, laboratórios de informática (Associações de Moradores do CPA-I, Jardim 1º de Março e Campo Velho), laboratório móvel de informática em um ônibus equipado para atender às comunidades e outros.

"Isso é apenas o trabalho desenvolvido com o movimento comunitário de Cuiabá, sem contar os demais, em parceria os clubes de serviços, como Rotary e Lions, e, ainda, os convênios com as prefeituras", argumenta Édio Martins. Ele entende a cobrança de Walter Rabello e de outros parlamentares, como representantes do povo mato-grossense. Todavia, sugere que cobrem, antes, explicações de Terezinha Maggi e sua assessoria, e, depois, sejam apresentadas soluções práticas e não apenas críticas políticas.

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