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Politica Brasil
Quarta - 07 de Março de 2007 às 09:48
Por: Auro Ida

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"Estou cassado, mas estou de cabeça erguida". A declaração foi feita pelo vereador cassado de Castanheira, Lorival Castilhos Pimentel (PPS), ao afirmar ontem, na redação de A Gazeta, que a acusação de tentativa de estupro foi uma "armação" de seus adversários políticos, especialmente em razão das denúncias que vinha apresentando contra o prefeito Genes Oliveira Rios, envolvendo também sete dos nove vereadores da Câmara Municipal.

Ele disse que a denúncia está praticamente esclarecida, após ter apresentado as suas testemunhas de defesa. "Na hora em que teria acontecido a tentativa de estupro, estava em Juína", observou, ressaltando que, após ouvir os dois lados, o processo foi parar no Juizado Especial. "Não há provas contra mim", enfatizou, assinalando que tem o apoio da família. "Em nenhum momento, essa calúnia afetou o meu casamento", informou.

Lorival Pimentel disse que, antes de apresentar as denúncias contra o executivo municipal, relatou ao prefeito que Eduardo Freitas Martins, falecido em 2003, recebia da Prefeitura, onde tinha 69 empenhos em seu nome. "Ele achou que eu estava brincando", observou. O morto é pai do vice-prefeito Ademir Castro Martins.

Sem ser levado a sério, ele, então, apresentou a denúncia ao promotor Marcelo dos Santos Alves, relatando ainda outras irregularidades que vinham acontecendo no poder público de Castanheira. Segundo Pimentel, a vereador Adélia Ferreira (PT), por exemplo, recebeu em nome do Hotel Minas, de sua propriedade, mais de R$ 4 mil da Prefeitura. "Esse é apenas um empenho que levantei", ressaltou. Ele revelou que a prática de nepotismo (havia apresentado um projeto para acabar com esse sistema) é uma constante no município.





Fonte: Gazeta Digital

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