Mantega diz que não há mais dinheiro para Estados
O último a chegar foi o governador do Piauí, Wellington Dias. Na frente dele, no mesmo carro, chegaram os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o Minas Gerais, Aécio Neves.
Aécio, quando perguntado sobre as reivindicações para a divisão de tributos, disse que é preciso ter cautela. "Sabemos das dificuldades do Executivo em relação à necessidade de recuperar a federação do País e ter os Estados parceiros mais efetivos no processo de crescimento e desenvolvimento no País", afirmou.
De acordo com Aécio, não há expectativas de que sejam tomadas decisões hoje, nem sobre as questões prioritárias na visão do governo federal, nem tampouco sobre as demandas dos governadores. "Esta é uma oportunidade para o presidente dizer que está disposto a debater essas questões e estabelecer um cronograma para os próximos meses."
Já o governador do Rio afirmou que o tema segurança vai entrar na pauta. "Eu já apóio o programa do presidente (PAC) por acreditar ser um bom caminho para o crescimento e desenvolvimento do país", disse Cabral.
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, disse que esta "não é uma reunião para foto". Para Cassol, a União "arrecada quase tudo e repassa quase nada" aos Estados. Ele ressaltou ainda que os recursos para segurança pública não podem ser contingenciados (bloqueados).
Uma das últimas a chegar, Ana Júlia Carepa, governadora do Pará, afirmou que os Estados têm ficado em segundo plano por estarem sendo responsabilizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. "O PAC é fundamental, principalmente para a região Norte e Nordeste do Brasil", disse Ana Júlia. Ela também afirmou que espera discutir na reunião assuntos como segurança e educação, apesar de não estarem na pauta.
A governador do Rio Grande do Norte, Wilma Faria, reivindicou mais recursos do PAC nas ações de infra-estrutura nos Estados.
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