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Vedoin isenta prefeituras de MT da máfia dos sanguessugas
CUIABÁ - Em depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira, 5, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, apontado como um dos chefes da máfia das ambulâncias, isentou as prefeituras de Comodoro (MT) e Alto Araguaia (MT) de fraudes ocorridas na compra de unidades móveis de saúde e equipamentos hospitalares. Mas confirmou a participação de outras 13 prefeituras, que estão mantidas sob sigilo.
A PF deve ouvir Vedoin nesta semana em 72 inquéritos que apuram o envolvimento de prefeitos, ex-prefeitos, servidores e ex-servidores de poderes executivos municipais de Mato Grosso com o esquema. O grupo inclui funcionários das comissões de licitação que trabalhavam em municípios onde ocorreram as fraudes.
"Nos dois municípios (Comodoro e Alto Araguaia), as licitações sob suspeição ocorreram na modalidade ´tomada de preço´, o que tornaram as fraudes mais difíceis", resumiu o delegado Diógenes Curado Filho, em referência às outras 13 prefeituras, nas quais houve direcionamento do resultado de processos licitatórios, na modalidade carta-convite, para favorecer as empresas da família Vedoin.
Na próxima semana, os policiais devem ir aos municípios investigados para ouvir as pessoas, cujos indiciamentos foram solicitados pelo Ministério Público Federal. O prazo para conclusão dos inquéritos, instaurados em 2004 e 2005, é de 90 dias. No ano passado, Vedoin já confirmou que os prefeitos atuavam no direcionamento do resultado de licitações.
Em depoimento no mês de novembro, Vedoin disse que "não tinha tanto controle em nível municipal mas incumbia terceiros para atuarem junto às prefeituras". Ele chegou a minimizar a participação dos prefeitos e ex-prefeitos dizendo que a maioria deles não teria recebido propina. A estimativa é que mais de R$ 100 milhões foram desviados dos cofres públicos.
Outras 14 prefeituras de Mato Grosso são investigadas por uma força-tarefa da PF em 31 inquéritos abertos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. São elas: Tabaporã, Vera, Cuiabá, Nobres, Colniza, Santa Rita do Trivelato, Juara, Feliz Natal, Torixoréu, Dom Aquino, Gaúcha do Norte, Santo Antonio do Leste, Poxoréu e Jaciara.
Embora os inquéritos possam ter objetos diferentes de investigação, Curado Filho requisitou informações à força-tarefa para evitar duplicidade. Por exemplo, o ex-prefeito de Jaciara, Valdizete Nogueira (PPS), foi indiciado em dezembro pelos crimes de fraude em licitação, sobrepreço e corrupção. Quase um ano após a deflagração da Operação Sanguessuga, Luiz Antonio Vedoin cursa Direito em uma universidade particular e trabalha em uma empresa em Cuiabá.
A PF deve ouvir Vedoin nesta semana em 72 inquéritos que apuram o envolvimento de prefeitos, ex-prefeitos, servidores e ex-servidores de poderes executivos municipais de Mato Grosso com o esquema. O grupo inclui funcionários das comissões de licitação que trabalhavam em municípios onde ocorreram as fraudes.
"Nos dois municípios (Comodoro e Alto Araguaia), as licitações sob suspeição ocorreram na modalidade ´tomada de preço´, o que tornaram as fraudes mais difíceis", resumiu o delegado Diógenes Curado Filho, em referência às outras 13 prefeituras, nas quais houve direcionamento do resultado de processos licitatórios, na modalidade carta-convite, para favorecer as empresas da família Vedoin.
Na próxima semana, os policiais devem ir aos municípios investigados para ouvir as pessoas, cujos indiciamentos foram solicitados pelo Ministério Público Federal. O prazo para conclusão dos inquéritos, instaurados em 2004 e 2005, é de 90 dias. No ano passado, Vedoin já confirmou que os prefeitos atuavam no direcionamento do resultado de licitações.
Em depoimento no mês de novembro, Vedoin disse que "não tinha tanto controle em nível municipal mas incumbia terceiros para atuarem junto às prefeituras". Ele chegou a minimizar a participação dos prefeitos e ex-prefeitos dizendo que a maioria deles não teria recebido propina. A estimativa é que mais de R$ 100 milhões foram desviados dos cofres públicos.
Outras 14 prefeituras de Mato Grosso são investigadas por uma força-tarefa da PF em 31 inquéritos abertos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. São elas: Tabaporã, Vera, Cuiabá, Nobres, Colniza, Santa Rita do Trivelato, Juara, Feliz Natal, Torixoréu, Dom Aquino, Gaúcha do Norte, Santo Antonio do Leste, Poxoréu e Jaciara.
Embora os inquéritos possam ter objetos diferentes de investigação, Curado Filho requisitou informações à força-tarefa para evitar duplicidade. Por exemplo, o ex-prefeito de Jaciara, Valdizete Nogueira (PPS), foi indiciado em dezembro pelos crimes de fraude em licitação, sobrepreço e corrupção. Quase um ano após a deflagração da Operação Sanguessuga, Luiz Antonio Vedoin cursa Direito em uma universidade particular e trabalha em uma empresa em Cuiabá.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/238490/visualizar/
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