MCCE e OAB cobram de autoridades garantia de liberdade de expressão
Para acompanhar todas as denúncias do MCCE, o OAB nacional designou o conselheiro federal em Mato Grosso, Ussiel Tavares, que participará também das audiências públicas. Tavares lembrou que o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral surgiu na época em que ainda era presidente da OAB/MT. “O Movimento nasceu da necessidade de garantir eleições limpas no Estado. Não será agora que iremos ser coniventes com tamanha repressão”, frisou.
O maior repúdio do MCCE, diz respeito ao atentado sofrido pelo membro do movimento, Gilmar Bruneto, no dia 1° de fevereiro, quando da posse da nova mesa diretora da Assembléia Legislativa. Bruneto estava se preparando para fazer a distribuição do Informativo do MCCE quando foi abordado violentamente por dois homens. “Além da lesão, todo direito da garantia da cidadania como liberdade de expressão, de locomoção e de opinião, foi violado. Fica evidente que passamos da ditadura militar para a ditadura parlamentar”, disse Ceará.
As audiências públicas nesta próxima quarta-feira serão acompanhadas pelos representantes nacionais do MCCE, que estão vindo de Brasília, além das entidades como OAB, Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB, Abong (Associação Brasileira das Organziações Não-Governamentais) e do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
A programação a ser cumprida pela Comitiva Nacional, em Cuiabá, será a seguinte:
Quarta-feira, dia 7 de março 9h – Audiência com secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, na sede da Secretaria, no Centro Político Administrativo
11h – Audiência com o Procurador Geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado, na sede do Ministério Público Estadual, no Centro Político Administrativo
14h – Audiência com o Presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, Deputado Sérgio Ricardo, no gabinete da presidência do Poder Legislativo.
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