Dificuldade é acoplar áreas

O enxugamento nos fundos é parte da reforma administrativa que começou a ser implantada no final do ano passado, quando o Executivo criou as estruturas de áreas sistêmicas que nada mais são do que o enxugamento da estrutura administrativa e financeira, ou seja, mantém-se secretarias e órgãos públicos em blocos atendidos por apenas uma estrutura administrativa e financeira.

O maior problema que a Secretaria de Planejamento está encontrando em relação aos fundos, diz respeito a função que cada um desempenha dentro da esfera administrativa e a qual secretaria estão ligados. Por isso, muitos fundos deixarão de existir na prática, mas serão acoplados a outros já existentes como no caso da segurança pública e reequipamento de bombeiro; Gestão Fazendária; o Fundo Estadual de Meio Ambiente (Femam) e o Fundo de Desenvolvimento Florestal de Mato Grosso (MT Floresta) entre outros.

Para o secretário de Planejamento, Yenes Magalhães, a decisão de reduzir o número de fundos está tomada, mas saber como ficará a estrutura depois das mudanças ainda não está pronto, faltando alguns estudos a serem elaborados.

"Existem fundos que atuam na mesma atividade ou ramo, bastando uma nova modelagem para se manter as funções e alcances, pois na realidade o que estamos fazendo é enxugando, reduzindo estrutura e ampliando a fiscalização além do rígido controle de gastos ou de receitas públicas".(ML)