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Nacional
Domingo - 04 de Março de 2007 às 06:33

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Sem a presença do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a 19ª Cúpula do Grupo do Rio de Georgetown foi encerrada hoje com o compromisso dos países-membros de fortalecer este organismo com menos cúpulas de chefes de Governo ou de Estado e mecanismos de consulta mais ágeis.

A partir de agora, as cúpulas do Grupo do Rio serão realizadas a cada dois anos. A próxima reunião ocorrerá na República Dominicana, segundo a declaração final de Georgetown.

"Abre-se caminho ao fortalecimento do Grupo do Rio com um maior papel de coordenação política e como interlocutor regional", afirma a declaração final aprovada pelos representantes dos países-membros.

O Grupo do Rio expressou sua convicção de preservar este organismo "como mecanismo de diálogo, consulta e união política da América Latina e do Caribe".

Desde a criação do Grupo do Rio, em 1986, os chefes de Governo ou de Estado constataram em Georgetown a consolidação e fortalecimento da democracia na região, considerando uma conquista o fato de ter obtido um processo de estabilidade democrática.

"A diferença da situação atual com 20 anos atrás é enorme", afirmou o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.

Em vez das reuniões anuais, o Grupo do Rio decidiu instituir uma periodicidade bienal para as sessões de presidentes. No entanto, reuniões extraordinárias poderão ser convocadas quando for considerado necessário.

A República Dominicana organizará a 20ª Cúpula e o México se ofereceu para sediar a seguinte.

Ao mesmo tempo, serão realizadas reuniões anuais de chanceleres, ou quando as circunstâncias exigirem.

Com o objetivo de agilizar os mecanismos de consulta, se decidiu fortalecer o trabalho e a responsabilidade encomendados à secretaria temporária e a países do grupo.

A secretaria temporária poderá ativar um dispositivo de doze horas quando "algum tema de conjuntura ou urgente de caráter regional ou internacional requerer uma ação ou uma posição de consenso do grupo".

Estavam presentes na 19ª Cúpula os presidentes de Brasil, Chile, México, República Dominicana, Honduras, Panamá, Nicarágua e Guiana, além dos vice-presidentes de Equador, Colômbia e Peru, e dos chanceleres de Argentina, Paraguai, Costa Rica e Venezuela.

O primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Patrick Manning, e os secretários-gerais da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e da Comunidade do Caribe (Caricom), Edwin Carrington, eram os convidados da reunião.

O Grupo do Rio é formado por Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.





Fonte: Folha Online

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