Polícia detém mais 130, após novos distúrbios em Copenhague
Já na noite de quinta-feira, 1, por conta deste protesto, a polícia havia comunicado a detenção provisória de 217 pessoas em Copenhague. Inicialmente pacífica, porém não autorizada, a manifestação desta sexta reuniu cerca de mil pessoas e à noite degenerou em violência. Pequenos grupos de radicais atacaram os policiais com coquetéis molotov, pedras e garrafas.
Os policiais usaram gás lacrimogêneo e cassetetes para dispersar os manifestantes, que incendiaram as barricadas que haviam erguido, além de queimar vários veículos estacionados nas ruas. Perto do Estado Livre de Christiania, o complexo urbano no centro de Copenhague que abriga uma grande comuna anarquista, os manifestantes atacaram e destruíram um colégio.
Os distúrbios duraram várias horas. A partir da meia-noite, o ambiente ficou mais calmo e os confrontos pararam.
Solidariedade
Os protestos em Copenhague estão sendo acompanhados por manifestações de solidariedade de jovens radicais em outras cidades européias, principalmente na Alemanha.
Em Berlim, o complexo arquitetônico que abriga as embaixadas da Escandinávia, entre elas a da Dinamarca, foi na noite de sexta-feira, 2, protegido por um forte dispositivo policial, que neste sábado, 3, foi reduzido. O clube Ungdomshuset de Copenhague era ocupado ilegalmente desde 1981. No ano passado, o imóvel foi vendido pela Prefeitura da capital a uma igreja independente.
Após o seu despejo por forças antidistúrbios na noite de quinta-feira, os "ocupas" dinamarqueses pediram a ajuda de outros jovens de países vizinhos. Muitos deles participaram da batalha campal que aconteceu na noite de sexta-feira, 2.
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