Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 02 de Março de 2007 às 13:35

    Imprimir


Parece que a prestação de contas feita pelo prefeito Murilo Domingos, de Várzea Grande, não reflete a realidade por que passa o município, na área de Educação. Professores e pais de alunos acabam de suspender as aulas da Escola Municipal Nair de Oliveira Correia, localizada no bairro Mapim, em Várzea Grande. A escola está com o forro deteriorado e corre o risco de cair.

A situação mais preocupante é a presença de pombos, ratos e morcegos, no forro das salas, fazendo sujeira e pondo em risco a saúde das crianças. O ano letivo começou ontem, em Várzea Grande, mas não na escola Nair de Oliveira. E em quantas mais? De acordo com a diretora da unidade, Clarisse Maciel de Campos, desde 2005 vários ofícios relatando a situação foram enviados à Elismar Bezerra, da Secretaria de Educação, mas até a tarde de ontem não havia resposta. "Na última segunda-feira mandamos um novo ofício, desta vez informando que as aulas não começariam no dia marcado por causa das péssimas condições da escola". A decisão teve o consentimento da diretoria, dos professores e dos pais.

A escola foi fundada em 1992 e nunca passou por uma reforma, só pintura e troca de lâmpada. Para este ano, 310 crianças foram matriculadas e vão estudar em uma das seis salas, onde o mau cheiro das fezes dos bichos toma conta do ambiente. As condições do prédio são críticas, as portas não têm fechadura, as janelas não possuem cadeado, o piso tem marcas de poças d"água e as grades de proteção no pátio estão soltas, oferecendo risco às crianças.

O presidente da Associação de Moradores e pai de dois estudantes, Ivan dos Santos Oliveira, disse que está preocupado e tem medo que as crianças estudem no local. "Quando chove, tem muita goteira e as crianças se molham. Sem falar dos animais que transmitem doenças e nossos filhos vão para a casa se coçando de alergia".

O secretário de Educação e Cultura de Várzea Grande, Elismar Bezerra de Arruda, afirmou que já conhecia a situação da escola e que ainda ontem solicitou ao secretário de Obras, Fernando da Silva Sé, que fosse até o local pessoalmente para fazer um levantamento dos reparos necessários para retomar as aulas.

"Não podemos fazer uma reforma total. O que propomos são ações emergenciais, como forrar o corredor e fazer reparos no telhado. Se houver risco de desabamento do forro dentro das salas de aula, faremos o que pudermos. Depende do relatório do secretário de obras", disse, ao informar que a reforma começará o mais rápido possível.





Fonte: Folhabnet

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/239089/visualizar/