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Politica Brasil
Sexta - 02 de Março de 2007 às 13:23

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O governador Blairo Maggi (PR) avalia que as reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Acampados e Assentados no Estado de Mato Grosso (MTA) são de responsabilidade do governo federal. “Se a briga é por mais terras, isso é com a União. Não há falta de terras em Mato Grosso. Mas precisa se discutir quando e como fazer (a reforma agrária)”, disse Maggi.

Cerca de 200 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocupam desde segunda-feira, 26, a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Cuiabá. Eles reivindicam o assentamento de 3.500 famílias e a liberação da verba para o fomento e habitação. A ocupação do Incra é a primeira de 2007.

Um dos coordenadores do MST em Mato Grosso, Vanderly Scarabeli, estendeu as críticas ao governo Blairo Maggi. "Sabe-se que o agronegócio aumenta a concentração de terras. Ele (Maggi) se esforça politicamente apenas para facilitar os lucros dos grandes proprietários", alfinetou Scarabeli.

Maggi disse que “o governo estadual propicia melhores condições de vida aos assentados”. Ele citou o programa “Nossa terra, nossa gente”. “Parece que esses movimentos nunca acabam”, avaliou Maggi.

Os integrantes do MTA devem se juntar aos sem-terra na sede do Incra na próxima semana. Eles iniciaram uma caminhada na Serra de São Vicente rumo à Cuiabá. Além da pauta em comum, o MTA pede a substituição do superintendente do órgão em Mato Grosso, Leonel Wohlfahrt (PT).





Fonte: Olhar Direto

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