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Politica Brasil
Sexta - 02 de Março de 2007 às 04:41
Por: Marcos Lemos

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O promotor de Justiça e ex-secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, é o mais novo membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), um dos mais importantes dentro da estrutura do Ministério Público Estadual e que nos últimos anos teve importante participação no combate ao crime organizado, a sonegação de impostos e outras ações.

Conduzido pelo procurador Mauro Viveiros e pelos promotores Célio Wilson e Rubens de Paula, o Gaeco vai imprimir novas ações a partir deste ano, sendo que para isso vem recebendo do procurador-geral, Paulo Prado apoio incondicional em termos de estrutura física e de pessoal.

"É um excelente profissional e se pudesse deveria ter permanecido a frente da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, mas como havia um impedimento legal ele retoma suas atividades de promotor de Justiça", disse o procurador-geral Paulo Prado, a respeito do promotor Célio Wilson que ocupou a Sejusp nos últimos quatro anos, mas que por uma decisão do Conselho Nacional do Ministério Público ficou impedido de ocupar funções na esfera do Poder Executivo, mesmo sendo essas funções vinculadas as atividades jurisdicional.

Paulo Prado disse ainda que o deputado Carlos Brito, atual titular da Secretaria de Justiça e Segurança Pública vem se empenhando para enfrentar os problemas da pasta no qual Célio Wilson já se encontrava ambientado.

Escolhido em 2003 para ocupar uma das Secretarias mais difíceis, Célio Wilson foi nomeado por Blairo Maggi após seu desempenho no desmantelamento da máfia comandada pelo bicheiro João Arcanjo, na operação intitulada Arca de Noé, que posteriormente viria a deflagrar outras idênticas operações em todo o país no combate ao crime organizado.

Desde março de 2006, Célio Wilson luta para conseguir reverter a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, e chegou a interpor uma medida cautelar no Supremo Tribunal Federal para se manter no cargo de secretário, mas liminarmente não logrou êxito.




Fonte: A Gazeta

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