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Politica Brasil
Sexta - 02 de Março de 2007 às 03:10
Por: Téo Menezes

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A Polícia Civil e a Auditoria Geral do Estado detectaram fraude em licitação e falsificação de 82 notas fiscais na Prefeitura de Alto Boa Vista. O rombo nos cofres públicos pode chegar a R$ 800 mil. Apesar disso, a investigação está prestes a ser suspensa, já que o habeas corpus impetrado pela defesa do prefeito Mário César Barbosa (PL) no Tribunal de Justiça (TJ/MT) já recebeu parecer favorável do Ministério Público.

A auditoria nas contas da Prefeitura aponta que as irregularidades cometidas em Alto Boa Vista ocorreram da mesma forma que em Confresa, o que resultou na prisão do ex-prefeito Iron Marques (PSDB).

De acordo com as investigações, há 82 notas fiscais com indícios de que são clonadas, além das licitações que teriam sido fraudadas entre 2002 e 2006. O valor envolvido em irregularidades é grande, principalmente se comparado à receita municipal, que é de R$ 5 milhões por ano.

Já que foram detectadas as irregularidades, a Polícia Civil agora investiga as pessoas que foram beneficiadas. Os recursos são oriundos de secretarias como educação e saúde.

Apesar dos indícios, o TJ pode anular todo o trabalho que a Polícia Civil e da Auditoria Geral do Estado realizam desde o dia 15 de janeiro. O Ministério Público Estadual (MPE) já se manifestou favorável também à devolução dos documentos apreendidos na Prefeitura. O prefeito Mário César Barbosa disse desconhecer os detalhes da auditoria e também o parecer do MP.

As descobertas resultam da "Operação Boa Vista". Já foram realizadas apreensões na residência do irmão do prefeito e secretário geral, Arlindo José Barbosa, do presidente da Câmara, vereador Antônio Camelo Neto.




Fonte: A Gazeta

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