Prefeito Sachetti é pressionado a desistir da reeleição em Rondonópolis
A preocupação da família Sachetti é com as eventuais baixarias durante o período eleitoral. Entende que não vale a pena o prefeito ficar exposto às agressões gratuitas. Adilton Sachetti conduz uma gestão austera. Por tomar medidas impopulares, dentro de seu perfil mais técnico que político, ele vem enfrentando resistência de alguns setores.
Sachetti está postergando ao máximo as discussões sobre o projeto de reeleição. Argumenta que o momento não é para pensar no pleito de 2008, mas sim em priorizar as ações na administração. Ele se transformou num espécie de conselheiro do governador Blairo Maggi, com quem mantém estreita relação de amizade.
Nas eleições de 2005, Sachetti, com apoio do então prefeito Percival Muniz e do governador Maggi, conquistou a prefeitura com pequena margem de vantagem em relação aos deputados Wellington Fagundes (PR) e Zé Carlos do Pátio (PMDB). Teve 30.932 votos (35,9%). Fagundes obteve 27.931 (32,4%) e, Pátio, 26.133 (30,3% dos votos válidos).
O peemedebista Zé do Pátio está de volta ao cenário. Ele trabalha, de novo, sua candidatura à sucessão em Rondonópolis, segunda economia no ranking estadual. O deputado Percival Muniz (PPS) também participa das articulações. Deve levar o PPS para uma composição com o PMDB, inclusive com a possibilidade da ex-secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, compor a chapa de oposição como candidata a vice-prefeita.
Comentários