PPS volta a ser nanico com R$ 200 mil em caixa
O presidente regional, deputado Percival Muniz, já reduziu o número de funcionários do diretório de 5 para 2, cancelou quatro das cinco linhas telefônicas e passou a despachar numa sala do quinto andar do edifícil América Business Center, na avenida do CPA. Até dezembro, o partido utilizada duas salas.
O PPS era o responsável pela gestão da receita suprapartidária. Recebia toda a contribuição das indicações políticas junto à estrutura do governo estadual, do governador ao servidor com menor salário sob indicação politica. Do montante, ficava com 38% (19% de direito pelos cargos ocupados e mais 19% por ser o responsável pela administração dos recursos), repassava 19% para o PFL e outros 19% para o PP, além de 12% distribuídos para as legendas nanicas e que ocupam cargos na máquina do Estado. Esse controle foi feito até dezembro.
Com a saída do governador do PPS junto com a turma da botina, o partido de Muniz volta a se tornar nanico e o gerenciamento das contribuições ficará agora com o Partido da República. Percival Muniz disse que os cerca de R$ 200 mil em caixa representam um saldo da contribuições porque conseguir administrar os recursos com equilíbrio de receitas e despesas. "Agora temos que nos preparar para enfrentar dureza", comenta o dirigente, numa referência à redução dos valores das contribuições por causa da perda da maioria dos filiados. Muniz defende que o PPS tenha direito aos 19% de participação, mesmo com número pequeno de ocupantes de cargos na administração Maggi.
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