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Politica Brasil
Segunda - 26 de Fevereiro de 2007 às 15:38

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O deputado Walter Rabello (PMDB) quer informações do secretário de Desenvolvimento Rural do Estado de Mato Grosso, Neldo Egon Weirich, sobre as medidas que o governo estadual está tomando para impedir a entrada da febre aftosa em território mato-grossense.

A preocupação do parlamentar está embasada no fato de o Estado de Mato Grosso fazer fronteira seca – 780 Km - com a Bolívia. Na região, no inicio de 2007, foi detectada mais um foco de febre aftosa.

A descoberta de focos da doença foi feita pelo departamento de Santa Cruz de La Sierra. Por isso, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Acre deflagraram ação conjunta para impedir a entrada do vírus da aftosa em território brasileiro.

“Lá estão sob risco 179 mil cabeças de gados que podem ser contaminados com a doença. O gado está distribuído em 115 propriedades rurais, nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade e Comodoro”, afirmou Rabello.

Para impedir que a doença chegue às fazendas mato-grossenses, o Governo Federal decretou embargo à entrada de animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal da Bolívia.

A febre aftosa foi descoberta na Itália no século XVI. No século XIX, a doença foi observada em vários países da Europa, Ásia, África e América. A enfermidade agora está presente de forma endêmica em algumas regiões da Ásia, América do Sul, África e no Oriente Médio.

Os prejuízos são causados pelas perdas diretas devido aos sinais clínicos, com conseqüente queda na produção, e pelas perdas indiretas por meio dos embargos econômicos impostos pelos países importadores.





Fonte: O Documento

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