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Politica Brasil
Segunda - 26 de Fevereiro de 2007 às 06:14

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Apesar de ser uma prática comum, como demonstram os números dos parlamentares mato-grossenses, o troca-troca partidário é condenado até mesmo por quem é campeão de mudança de partido.

O deputado José Riva, que já passou pelo PDS, PMN, PDT, PSDB, PTB e PP, alega que só mudou tantas vezes de agremiação por causa da fragilidade dos partidos. Coincidentemente, Riva esteve aliado ao governo em todas os seus mandatos mesmo com o sucessivo troca-troca.

Na prática, as mudanças são motivadas em sua maioria pelo interesse dos políticos em estarem aliados ao poder. "Sou um dos fundadores do PT do Nortão e me orgulho disso. Passei pelo PDT (entre 1986/96) para ajudar um amigo que era pré-candidato, mas desistiu de participar da eleição. Por isso, resolvi me desfiliar", explica o deputado Ademir Brunetto.

Mesmo com divergências internas no PT, o parlamentar alega que a permanência na sigla fortalece o seu mandato e os correligionários. "Sou sim a favor da fidelidade partidária. O que aconteceu comigo foi uma questão momentânea", pondera Brunetto.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Antônio Bitar Filho, também defende a fidelidade partidária. Alega ainda que cabe à população fiscalizar os maus políticos que se utilizam das agremiações para se eleger, principalmente pelo fato de muitas delas receberem recursos públicos através do Fundo Partidário para viabilizar as candidaturas. (TM)




Fonte: A Gazeta

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