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O Salário dos Poetas cai na estrada
O espetáculo O Salário dos Poetas, uma co-produção da Cia. D"Artes do Brasil (MT) e do Teatro O Bando (Portugal), baseado na obra do escritor chapadense Ricardo Guilherme Dicke, vai circular o Brasil. A peça, que foi contemplada pela Caravana Funarte/Petrobrás de Teatro, passará por oito cidades, de quebra mostrando as belezas que o Estado tem para oferecer aos turistas. O que começa pelo ônibus, que foi adesivado especialmente para isso, numa parceria com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento do Turismo e Cultura.
O prêmio faz com que o diretor Amauri Tangará realize um sonho manifestado na época da apresentação da peça em Mato Grosso. Ele dizia que queria muito poder mostrar para públicos de várias partes do país toda a beleza da obra de Dicke, muito habilmente transportada para o teatro. Serão mais de sete mil quilômetros percorridos pelas equipes das duas companhias: O Bando e D"Artes do Brasil. O Salário dos Poetas, diga-se, marcou um momento ímpar na parceria entre os grupos, que este ano completa treze anos. Assim como na vida do escritor, que conferiu de camarote à estréia em Portugal. E gostou muito.
A turnê começa pela cidade do Rio de Janeiro (RJ), no dia 1º de março, na famosa Fundição Progresso. A peça ficará em cartaz na capital fluminense até o dia 04. Em seguida vai para Minas Gerais, com apresentações em Ouro Preto (dia 13), Belo Horizonte (de 15 a 17) e Uberlândia (dia 20). Depois vem o estado de São Paulo, com apresentações em São José do Rio Preto (dia 22) e no Sesc Ipiranga, na Capital (de 23 a 25 de março). Na volta ao Centro-Oeste, O Salário dos Poetas chega a Brasília (dia 28) e, finalmente, retorna a Cuiabá, para uma temporada no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (de 30 de março a 08 de abril).
A Caravana Funarte/Petrobrás não prevê somente a difusão artística. Tem também o intuito de colaborar na formação de novos profissionais da área das artes cênicas. Por isso, propõe aos grupos que deflagrem suas experiências não apenas através dos espetáculos, mas com uma ação mais efetiva de oficinas, palestras ou workshops. Para a Cia. D"Artes do Brasil a tarefa é até corriqueira, afinal desenvolveu trabalhos como estes em várias partes do país e até do exterior.
O diretor Amauri Tangará ministrará o workshop "A Construção do Ator" e as atrizes Juliana Capilé e Tatiana Horevicht ministrarão o workshop "A Procura do Clown". Os dois acontecerão no espaço da Cia. Livre de Teatro, na Fundição Progresso, e na Escola Livre Grupontapé, em Uberlândia. Está prevista ainda uma palestra sobre o Intercâmbio Cultural Mato Grosso/Portugal, que acontecerá com direito a bate-papo, depois do último espetáculo, no domingo, dia 04/03 e na terça dia 20/03.
Nesta turnê, o público verá a versão brasileira do espetáculo, que foi levado ao palco pela primeira vez em Portugal, numa montagem conduzida pelo teatro O Bando, com auxílio da Cia. D"Artes. A atual é assinada pela Cia. D"Artes, com auxílio d"O Bando. Em ambas é mostrado, por meio da história de um general deposto, um verdadeiro mosaico de facetas da natureza humana, que pode variar da mais cruel à mais simplória e inocente. Dessa forma, a peça faz jus à obra de Dicke, cuja capacidade de criar personagens ricos e consistentes é admirada por intelectuais brasileiros e estrangeiros.
O general é Alfredo Augusto Barahona, um homem que depois de quarenta anos de sangrenta ditadura numa republiqueta latino-americana chamada Chileraguay, se exila em porto de Cabras, Mato Grosso, com todo seu séqüito. Deposto, mas não morto, ele compra muitas terras na região, planta cana em tudo, constrói uma mansão com a fachada da "Casa Branca" e segue exercendo sobre a pobre população local toda sorte de opressão e sadismo.
No Brasil, a "versão nacional" estreou no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis, em setembro de 2006, com as presenças do diretor português João Brites e do renomado ator Horácio Manuel.
Turismo - Além de mostrar o espetáculo e auxiliar na formação teatral, a turnê servirá para mostrar as potencialidades de Mato Grosso nas oito cidades por onde passará. O grupo levará rico material produzido pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) e de Cultura (SEC) com informações sobre riquezas naturais e culturais. O grande chamariz, porém, será mesmo o ônibus que levará as equipes, todo adesivado com motivos que remetem a fauna e flora mato-grossenses. As duas pastas custearam o veículo e o trabalho decorativo.
O secretário de Estado de Desenvolvimento do Turismo, Pedro Nadaf, explica que a idéia é aproveitar esse espaço para revelar a quem ainda não conhece as riquezas naturais e culturais de Mato Grosso, enfim, a potencialidade do estado. "É uma forma de divulgação direta, a um custo baixo e com uma objetividade muito grande. É um outdoor ambulante, um busdoor", define. De acordo com Nadaf, o que se está fazendo é usar a criatividade para "colocar a nossa imagem, mostrar o nosso potencial, a preço reduzido".
O prêmio faz com que o diretor Amauri Tangará realize um sonho manifestado na época da apresentação da peça em Mato Grosso. Ele dizia que queria muito poder mostrar para públicos de várias partes do país toda a beleza da obra de Dicke, muito habilmente transportada para o teatro. Serão mais de sete mil quilômetros percorridos pelas equipes das duas companhias: O Bando e D"Artes do Brasil. O Salário dos Poetas, diga-se, marcou um momento ímpar na parceria entre os grupos, que este ano completa treze anos. Assim como na vida do escritor, que conferiu de camarote à estréia em Portugal. E gostou muito.
A turnê começa pela cidade do Rio de Janeiro (RJ), no dia 1º de março, na famosa Fundição Progresso. A peça ficará em cartaz na capital fluminense até o dia 04. Em seguida vai para Minas Gerais, com apresentações em Ouro Preto (dia 13), Belo Horizonte (de 15 a 17) e Uberlândia (dia 20). Depois vem o estado de São Paulo, com apresentações em São José do Rio Preto (dia 22) e no Sesc Ipiranga, na Capital (de 23 a 25 de março). Na volta ao Centro-Oeste, O Salário dos Poetas chega a Brasília (dia 28) e, finalmente, retorna a Cuiabá, para uma temporada no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (de 30 de março a 08 de abril).
A Caravana Funarte/Petrobrás não prevê somente a difusão artística. Tem também o intuito de colaborar na formação de novos profissionais da área das artes cênicas. Por isso, propõe aos grupos que deflagrem suas experiências não apenas através dos espetáculos, mas com uma ação mais efetiva de oficinas, palestras ou workshops. Para a Cia. D"Artes do Brasil a tarefa é até corriqueira, afinal desenvolveu trabalhos como estes em várias partes do país e até do exterior.
O diretor Amauri Tangará ministrará o workshop "A Construção do Ator" e as atrizes Juliana Capilé e Tatiana Horevicht ministrarão o workshop "A Procura do Clown". Os dois acontecerão no espaço da Cia. Livre de Teatro, na Fundição Progresso, e na Escola Livre Grupontapé, em Uberlândia. Está prevista ainda uma palestra sobre o Intercâmbio Cultural Mato Grosso/Portugal, que acontecerá com direito a bate-papo, depois do último espetáculo, no domingo, dia 04/03 e na terça dia 20/03.
Nesta turnê, o público verá a versão brasileira do espetáculo, que foi levado ao palco pela primeira vez em Portugal, numa montagem conduzida pelo teatro O Bando, com auxílio da Cia. D"Artes. A atual é assinada pela Cia. D"Artes, com auxílio d"O Bando. Em ambas é mostrado, por meio da história de um general deposto, um verdadeiro mosaico de facetas da natureza humana, que pode variar da mais cruel à mais simplória e inocente. Dessa forma, a peça faz jus à obra de Dicke, cuja capacidade de criar personagens ricos e consistentes é admirada por intelectuais brasileiros e estrangeiros.
O general é Alfredo Augusto Barahona, um homem que depois de quarenta anos de sangrenta ditadura numa republiqueta latino-americana chamada Chileraguay, se exila em porto de Cabras, Mato Grosso, com todo seu séqüito. Deposto, mas não morto, ele compra muitas terras na região, planta cana em tudo, constrói uma mansão com a fachada da "Casa Branca" e segue exercendo sobre a pobre população local toda sorte de opressão e sadismo.
No Brasil, a "versão nacional" estreou no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis, em setembro de 2006, com as presenças do diretor português João Brites e do renomado ator Horácio Manuel.
Turismo - Além de mostrar o espetáculo e auxiliar na formação teatral, a turnê servirá para mostrar as potencialidades de Mato Grosso nas oito cidades por onde passará. O grupo levará rico material produzido pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) e de Cultura (SEC) com informações sobre riquezas naturais e culturais. O grande chamariz, porém, será mesmo o ônibus que levará as equipes, todo adesivado com motivos que remetem a fauna e flora mato-grossenses. As duas pastas custearam o veículo e o trabalho decorativo.
O secretário de Estado de Desenvolvimento do Turismo, Pedro Nadaf, explica que a idéia é aproveitar esse espaço para revelar a quem ainda não conhece as riquezas naturais e culturais de Mato Grosso, enfim, a potencialidade do estado. "É uma forma de divulgação direta, a um custo baixo e com uma objetividade muito grande. É um outdoor ambulante, um busdoor", define. De acordo com Nadaf, o que se está fazendo é usar a criatividade para "colocar a nossa imagem, mostrar o nosso potencial, a preço reduzido".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/239981/visualizar/
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