Cefet também forma geração de políticos
A instituição é responsável não apenas pela formação de alunos no setor tecnológico, mas também pela promoção de várias gerações de políticos. Já passaram pelo Cefet líderes que tiveram e que têm destaque no quadro político de Mato Grosso. Da antiga geração, o Cefet se orgulha de ter respaldado dirigentes como o ex-governador Garcia Neto e ex-prefeito Frederico Campos, além de outros representantes como Osvaldo Sobrinho e Rodrigues Palma.
Na atualidade, a entidade solidifica ainda mais a base de representantes da Câmara Municipal de Cuiabá, como os vereadores Levi de Andrade, o Leve Levi, e Edivá Alves, ambos do PSDB. A instituição também foi o ponto de apoio de outros representantes como o deputado federal Eliene Lima (PP) e ainda do secretário municipal de Educação de Cuiabá, Carlão Nascimento (PSDB). O cordão umbilical entre os atuais políticos e a entidade não foi cortado.
Além de reconhecer a importância do Cefet como instrumentos imprescindíveis na projeção da carreira política, muitos “filhos da instituição” dividem as tarefas parlamentares com o ofício da docência.
O vereador Edivá Alves leciona na instituição desde 1977, tendo exercido a função de diretor no período de 1990 a 1994. O parlamentar acredita que o Cefet foi fundamental para o seu ingresso na vida pública. “O Cefet antigamente era tido como grande escola, de forte ensino. Com esse conceito, se aglutinaram grandes técnicos que acabaram elegendo políticos. Com o passar do tempo, o modelo técnico tem sido ampliado no Estado. Mas o Cefet continua sendo a referência de vários líderes do atual cenário mato-grossense”, avaliou Edivá.
Afastado temporariamente da instituição, o vereador Leve Levi iniciou as atividades de professor no Cefet em 1984. O parlamentar reconhece hoje que sua atuação junto aos alunos se constituiu em um dos pilares para sua composição na vida pública. “Não há dúvida de que o Cefet foi um componente importante nesse acesso à sociedade”, disse. Para o parlamentar, a relação entre sua carreira política e a instituição vai além da vida pública. “O Cefet é uma família. Tenho amigos na instituição”, avaliou.
O deputado federal Eliene Lima (PP) resumiu: “eu diria que devo a carreira política ao Cefet”. O ingresso na instituição ocorreu em 1981. Atualmente licenciado, o deputado ressaltou a importância do setor para a projeção de líderes políticos. “O Cefet ainda é um padrão de referência para professores. Me espelhei na instituição e é meu referencial político. Tenho uma lembrança em especial do coronel Octaíde Jorge da Silva. O coronel está para o Cefet como o rio Nilo está para os egípcios”, enfatizou.
Também licenciado, o ex-deputado estadual e secretário municipal de Educação de Cuiabá, Carlos Carlão Nascimento (PSDB), iniciou a docência no Cefet em 1978. Carlão, à época, já militava no cenário político como “apoiador”. Na seqüência, recebeu o respaldo necessário para sua expansão na carreira. Na instituição, Nascimento participou de várias atividades sindicalistas. “Fui um dos fundadores da associação e do sindicato. Estive envolvido nesses movimentos e isso me credenciou à vida pública”, contou.
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