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Internacional
Sexta - 23 de Fevereiro de 2007 às 06:00

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Um soldado americano foi condenado na quinta-feira a 100 anos de prisão por participação no estupro e homicídio de uma adolescente iraquiana de 14 anos, além do assassinato da família da vítima.

O sargento Paul Cortez, 24 anos, admitiu que foi um dos cinco militares americanos que participaram no estupro e homicídio de Abeer Kassem Hamza al-Janabi em Mahmudiya, ao sul de Bagdá, assim como no assassinato dos pais e da irmã mais nova da adolescente.

Depois dos crimes bárbaros, os oficiais beberam gim e uísque, enquanto jogavam cartas em um posto de controle na estrada.

Cortez, o segundo soldado que se declarou culpado no caso, possivelmente estará em liberdade dentro de 10 anos sob condicional, graças a um acordo judicial.

O juiz militar da corte marcial o sentenciou primeiro à prisão perpétua sem possibilidade de sair sob condicional, além de uma baixa com desonra das Forças Armadas.

Porém, pouco depois o juiz foi informado que sob o acordo de culpabilidade supervisionado pelo comando geral da 101ª Divisão, Cortez só poderia ser condenado a 100 anos de prisão, o que segundo as normas militares permite a obtenção da liberdade condicional depois de 10 anos.

Cortez, julgado em Fort Campbell (Kentuckey, leste dos EUA), foi o segundo acusado que declarou culpa no caso, um dos de maior notoriedade nos numerosos casos de supostas atrocidades cometidas por soldados americanos no Iraque.

Em novembro, o soldado James Barker foi condenado a 90 anos de prisão depois de um acordo judicial.




Fonte: AFP

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