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Politica Brasil
Quinta - 22 de Fevereiro de 2007 às 17:05

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O vereador Lúdio Cabral (PT) disse nesta quinta-feira que pretende entrar com uma representação no Ministério Público Estadual (MPE) contra a contratação da empresa Lunix, responsável pela elaboração do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários). O petista questiona o porquê da prefeitura de Cuiabá ter pago R$ 196 mil a uma empresa “de fora” com dispensa de licitação para prestar um serviço que poderia ser feito por um técnico local.

“O prefeito Wilson Santos utilizou-se de um dispositivo de uma Lei Federal que garante a contratação de uma empresa por ‘notório saber’. Dessa forma, desvalorizou servidores públicos e técnicos locais que poderiam ter elaborado o plano de forma muito mais satisfatória”, afirmou Lúdio.

A prefeitura contratou a Lunix no final de junho por um período de quatro meses. Um dos sócios-proprietários da empresa é a ex-ministra do governo Fernando Henrique Cardoso, Cláudia Costin, que pertence ao mesmo partido do prefeito Wilson Santos, o PSDB. “A análise dessa empresa é toda fundamentada em política e deixa de lado questões sociais e saúde. Há grandes falhas nessas áreas, total negligência do prefeito”, disse o vereador.

O questionamento do parlamentar, que entrou em novembro com um requerimento pedindo a documentação de contratação da empresa, refere-se ao valor gasto para o serviço prestado (R$ 196 mil) e a argumentação de “notório saber”, já que em Cuiabá, segundo ele, há pessoas capacitadas para a tarefa. A prefeitura tem até o mês de março para enviar o relatório com os dados. A partir daí, o petista promete entrar com a representação no MP.

Mais informações em instantes.





Fonte: Olhar Direto

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