Vuolo atribui possíveis pendências do PPS às gestões anteriores
“Já passei toda documentação aos novos dirigentes. Não há pendências da minha parte. O que posso dizer é que, às vezes, não havia regularidade nos repasses da Executiva Estadual, que era de R$ 5 mil mensais. Acho que o vereador Ivan Evangelista está se referindo às gestões anteriores”, disse Vuolo, que vai se filiar ao PR (Partido da República) no próximo dia 5.
Vuolo assumiu o diretório municipal do PPS em novembro de 2005, substituindo Zito Adrien, que sucedeu Cláudio Pires, ex-presidente da Imprensa Oficial de Mato Grosso (Iomat), preso em 16 de setembro daquele mesmo ano sob a acusação de peculato e lavagem de dinheiro.
Apesar de revelar que havia pendências quando assumiu o posto, Vuolo disse que não sabe quais os valores tratados à época, pois não recebeu prestação de contas. “Antes de eu ser o presidente municipal, havia até arrecadação municipal que vinha da prefeitura, pois o prefeito era o Roberto França, da sigla”, disse.
O ex-tesoureiro do partido e presidente da MT Gás, Helny de Paula, afirmou também que desconhece a dívida mencionada por Evangelista. “Só se for coisas que não estavam registradas”, observou. Ao Tribunal Regional Eleitoral, o PPS deve apresentar a declaração com os números de 2006 até abril. A reportagem não localizou Adrien nem o próprio Evangelista.
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