Serys também vai disputar a prefeitura de Cuiabá
Mesmo evitando polemizar um eventual embate com Abicalil, a senadora Serys disse que "no PT não existe essa história de eu quero". Por isso, vai se colocar à disposição dos correligionários para avaliar o assunto.
"Como eu falei, no PT não existe essa história de eu quero. Quem vai decidir é o partido e por isso não descarto (a candidatura)", afirma Serys, ao ressaltar que os concorrentes a prefeito começarão a ser escolhidos no Estado a partir da realização do 3º Congresso Nacional do PT, previsto para o mês de junho ou julho. A definição, porém, ficará para 2008.
Apesar do discurso, Serys sai atrás de Abicalil na disputa. Ele tenta se recuperar do desgaste causado pelo escândalo da máfia dos sanguessugas, quando foi acusado de ter o genro Paulo Roberto acusado de receber propina para que a parlamentar direcionasse emenda para compra de ambulâncias. Serys foi absolvida pelo Conselho de Ética do Senado, mas sofreu o impacto da acusação amargando o terceiro lugar na disputa pelo governo.
Além de não ter sido envolvido em nenhum escândalo de corrupção, Abicalil tem o privilégio de contar com melhor trânsito no governo federal e é um dos petistas mato-grossenses mais próximos ao presidente Lula.
Resistência - Serys também evita endossar as idéias de alianças de Abicalil, que defende aproximação junto ao PR do governador Blairo Maggi para lançamento de um candidato único à Prefeitura da Capital. Conhecida pelas críticas ao governo, Serys disse que só respaldará a coligação caso os correligionários também concordassem. Apesar disso, ele ressalta que a reeleição do presidente Lula fortaleceu o PT, o que liberaria o partido das alianças fisiológicas defendidas às pressas em períodos pré-eleitorais.
Comentários