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Politica Brasil
Sábado - 30 de Março de 2013 às 22:52
Por: Josias de Souza

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Os ajustes ministeriais de Dilma Rousseff não riscaram dos planos de Eduardo Campos as legendas com representantes na Esplanada. O presidenciável do PSB cogita entregar ao PDT a segunda posição da sua futura chapa.

Quem dialoga com Eduardo em nome do PDT é seu presidente, Carlos Lupi. O mesmo Lupi que acaba de obter de Dilma a troca do ministro do Trabalho –saiu o desafeto Brizola Neto e entrou o escudeiro Manoel Dias.

A preferência de Eduardo pelo PDT levou-o a refugar um aceno de Gilberto Kassab. Presidente do PSD, o ex-prefeito de São Paulo insinuou que, tendo a vice, sua legenda poderia fechar com o governador pernambucano.

Kassab fez isso longe dos refletores, há cerca de dois meses e meio, numa fase em que ainda discutia com Dilma a entrada do PSD no governo. Eduardo não topou. Parte de seus operadores achava que ele deveria ter dado asas à negociação.

Por quê? O PSD dispõe de um tempo de tevê equivalente ao do PSDB de Aécio Neves. Nas suas avaliações, Eduardo concluiu que o benefício da vitrine eletrônica não compensaria o custo político de ter como companheiro de chapa um vice “conservador”. O PDT seria, na opinião dele, uma logomarca mais apresentável.

A coligação idealizada por Eduardo é composta de cinco partidos: além do seu PSB e do PDT, os oposicionistas PPS e DEM, e o governista (ma no troppo) PTB. Nesta segunda-feira, a própósito, Dilma deve receber os líderes congressuais do PTB.

Enquanto a presidente tricota com a turma de Brasília, Eduardo se entende com o ex-deputado Roberto Jefferson (RJ). Delator do mensalão, condenado no julgamento do STF, Jefferson encontra-se licenciado da presidência do PTB. Mas diz-se que ainda controla a legenda. Em 2010, entregou o tempo de tevê ao tucano José Serra.






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