Idosos se divertem no baile de Carnaval
O casal Orminira Ferreira Lima, 73, de Várzea Grande, e Francisco Teixeira, 74, morador do Jardim Vitória, conheceram-se há cerca de dois anos no Centro de Convivência Padre Firmo, localizado no bairro Dom Aquino, região do Porto. O namoro engatou mesmo no ano passado, quando ela decidiu se render ao pedido de Francisco. Juntos, eles vão a todos os eventos, sejam cursos, bailes ou festas de confraternização. “A gente gosta de tudo, também acompanhamos as atividades no coral e ginástica”, diz Orminira.
Alegres, descontraídas e vestidas para brilhar. Assim estavam as amigas Clodomira Lemes Cleber, 67, e Maria José Oliveira Muniz, 72, que freqüentam as atividades da prefeitura de Cuiabá há cerca de cinco anos. “Deixei meu marido em casa e vim me divertir, não tem coisa melhor para espantar a tristeza e o mau humor que dançar”, afirma dona Maria.
Mãe de quatro filhos, viúva, Clodomira conquistou a independência depois que começou a fazer amigos e ter afazeres próprios. Para ela, estar ativa e feliz ajuda a melhorar inclusive a saúde. “Adoro principalmente os bailes, mas ainda não me animei a procurar um namorado”.
A coordenadora do Apoio à Pessoa Idosa (API), Sônia Dalmar Zanella, explica que as atividades diminuem a incidência de depressão, pressão alta e diabetes. Se ficar dentro de casa, normalmente atrofiam a musculatura e começam a perder a memória. “O perfil do idoso hoje mudou, a maioria quer levar uma vida independente”.
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