Só nome de Prado será submetido ao governador
Assim como no caso da PGJ, a eleição para Corregedoria-Geral não deve ter concorrente. A tendência é a atual corregedora-geral Eliana Cícero de Sá Ayres se reeleger na segunda quinzena de março. Nem mesmo a Corregedoria-Adjunta, sob Naume Denise Nunes Rocha, deve mudar.
O último procurador-geral que se reelegeu sem disputa foi Antônio Hans, em 97. A estratégia de Paulo Prazo para 'minar' eventual concorrência começou há praticamente dois anos quando assumiu a chefia do Ministério Público Estadual e implementou uma série de mudanças, tanto estrutural quanto de valorização salarial. Na condução de um orçamento anual de R$ 27 milhões, Prado adotou uma política de descentralização, com abertura de espaço na PGJ aos promotores do interior. Sua gestão ganhou ainda mais apoio quando determinou reajuste para os servidores e chegou a encaminhar projeto à Assembléia para equiparar o subsídio dos membros do MPE ao dos magistrados.
Com a aprovação da Emenda Constitucional 32, promotores de Justiça com no mínimo 10 anos no cargo e acima de 35 anos podem concorrer à cadeira de procurador-geral de Justiça do Estado. Mesmo assim, ninguém entrou na disputa. Preferiu apoiar à reeleição de Prazo. A solenidade de posse para o mandato de dois anos já tem data: 13 de abril.
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