Muniz prefere aliança com o PMDB para sucessão em Rondonópolis
Muniz garantiu que a preferência, caso o partido realmente decida por uma coligação, é se aliar ao PMDB. O ex-prefeito e deputado estadual disse que a sigla tem mais proximidade com os atuais membros do PPS. “Não teria dificuldades em ter o PMDB como aliados, já disputamos juntos e vencemos em 2000”, garantiu o ex-prefeito.
Muniz, porém, não se demonstra tão aberto a trabalhar um projeto de coligação com o PR. O partido que conta com Wellington Fagundes, adversário histórico de Percival Muniz, e vai contar também com o governador Blairo Maggi, e com o prefeito Adilton Sachetti. “Acho que a nossa militância não iria compreender uma coligação com esse PR que está aí”, disse Percival.
O ex-prefeito ainda garantiu que agendou com filiados do partido uma reunião em Rondonópolis para definir as mudanças estruturais que o PPS municipal deve sofrer. A reunião será realizada após o período do carnaval. No mês passado 96 filiados deixaram a sigla, seguindo o grupo do prefeito Adilton Sachetti, que também saiu do PPS. Junto com Sachetti, deixaram a legenda, os secretários Ailton das Neves, Fábio Cardozo, Adilon Pinto e o vereador Hélio Picchione. Muniz minimizou a saída deste grupo. “Estamos recebendo novos filiados e tem gente interessada em entrar no PPS”, garantiu.
Em entrevista para o Diário de Cuiabá anteontem, Percival descarta a possibilidade do PPS apoiar a candidatura à reeleição de Sachetti. Porém, o prefeito evita polemizar com Percival. Diz inclusive que sequer definiu se disputar a reeleição. Avisou também que respeita o posicionamento de Muniz.
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