AL avalia projeto de sistema digital
O presidente da Casa, deputado Sérgio Ricardo (PPS) recebeu na tarde desta quinta-feira (15) representantes da Fundação ´Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicação´ (CPqD) que apresentaram ao parlamentar e parte da assessoria da Assembléia o projeto de digitalização das informações nos Poderes.
“Em questão de segundos um cidadão pode acompanhar da sua casa através da TV Digital, as sessões do Tribunal de Contas e da Assembléia Legislativa ao mesmo tempo. Se quiser, com um click, pode acessar os tramites de projetos parlamentares e ainda comentá-los direto com os deputados”, expõe o gerente de negócios do CPqD, Paulo Catuaba.
A apresentação institucional ´Parceiro Tecnológico´ mostrou as possibilidades em migrar do sistema analógico para o digital. As propostas são: interatividade com a sociedade, com as Câmaras de Vereadores, os demais Poderes do Estado, gerência eletrônica de documentos, assinatura digitalizada, gestão de conteúdos e de todas as mídias (vídeo, foto, texto e voz).
“Há uma tendência da digitalização e uma grande convergência dos documentos para o mundo virtual. A nova Mesa Diretora tem em seu Plano de Ações, a meta de promover o desenvolvimento tecnológico do Poder Legislativo e, assim sendo, estamos abertos a conversações”, declara o secretário executivo da presidência, Gelson Menegatti.
Para o coordenador do Plano Estratégico da Casa, professor Abílio Fernandes, as inovações estão previstas neste setor, e a digitalização é sim uma ferramenta institucional, assim como, para o de desenvolvimento social, econômico e político do Estado.
O presidente da AL defende que o Poder Legislativo acompanhe o desenvolvimento e as inovações para que a sociedade mato-grossense participe cada vez mais do processo. “Nosso objetivo é fazer com que cada cidadão passe a ser mais atuante e participativo. A digitalização, além de promover mais produtividade e agilidade, permitirá que um telespectador faça parte dessa modernidade interagindo direta e instantaneamente com o produto final: a informação”, justifica.
TV Digital – O sistema usa um método de modulação e compressão digital para enviar vídeo, áudio e sinais de dados aos aparelhos compatíveis com a tecnologia, proporcionando assim transmissão e recepção de maior quantidade de conteúdo por uma mesma freqüência (canal) podendo atingir o alvo com alta qualidade na imagem. Os padrões em operação comercial são capazes de transportar até 19 Mbps. Em termos práticos, isto é o equivalente a um programa em alta definição, que ocupa 15 Mbps, ou quatro programas em definição padrão, que consomem em média 4 Mbps cada.
“A grande novidade fica por conta da internet que entraria para dentro da TV. A pessoa poderá da tela da sua TV digital escolher ícones e acessar links (middleware), trocar de ´páginas´ (telas), escolher melhores ângulos, usar replay, gravar por nome, título ou foto, dispor de uma multiprogramação. A TV passará a ser o grande provedor de serviços”, conclui Eduardo Bernal, diretor nacional de mercado da CPqD.
Comentários