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Politica Brasil
Sexta - 16 de Fevereiro de 2007 às 08:45
Por: Marcos Lemos

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Presidente do PPS, o deputado Percival Muniz descarta o apoio do partido a uma eventual candidatura à reeleição do prefeito Adilton Sachetti (sem partido). “Zero é a possibilidade de nós andarmos juntos nas eleições de Rondonópolis”, disse ontem Muniz sob a hipótese de respaldar a candidatura de Sachetti em 2008.

Sachetti, que sucedeu Percival Muniz em 2005 na prefeitura desde já declarou que acompanhará o governador Blairo Maggi em seu novo partido político, o Partido da República (PR), criado a partir da fusão do PL e do Prona. Antes, ambos pertenciam ao PPS.

Percival fez questão de deixar claro, logo após sair do gabinete do governador Blairo Maggi, com quem almoçou, “que a sucessão é em Rondonópolis e não deve nem pode envolver o governador, que tem outras obrigações administrativas”, explicou.

Para ele, o PPS vai procurar um projeto alternativo de poder, que pode ser uma candidatura própria [entre elas a dele próprio] ou uma eventual coligação, onde não descarta o PMDB e o deputado José Carlos do Pátio um dos nomes mais fortes e que em 2004 foi derrotado por Sachetti, que disputou ainda contra Wellington Fagundes (PL).

Percival Muniz, que já foi do PMDB, tem uma forte ligação com o deputado federal e presidente do partido, Carlos Bezerra, e foi responsável pela costura que levou Silval Barbosa (PMDB) à vice-governadoria e o partido a apoiar a reeleição de Maggi no ano passado.

“Já derrotamos o PL de Wellington Fagundes, que nas eleições de 2008 será o PR, por três vezes, duas comigo disputando e uma com o próprio Sachetti, mas porque estávamos unidos, já no ano que vem não haverá união neste grupo”, adiantou Percival Muniz.

Ele avalia que se vencer a eleição municipal derrotando Adilton Sachetti, Wellington Fagundes e o próprio Blairo Maggi, que estarão no mesmo partido e palanque eleitoral, o PPS ou o grupo em que ele se encontrar se tornará muito forte.

Muniz explicou que a decisão do prefeito de sair do PPS afastou as possibilidades da sigla apoiá-lo. Ele apontou a necessidade de reoxigenar o partido depois da debandada que sofrerá com a saída do governador Blairo Maggi e seu grupo político. Para ele, o melhor caminho é a efetiva participação eleitoral e a representação política através das eleições.

Sachetti evita polemizar. “Não sou candidato a prefeito”, se limitou a dizer ontem o prefeito Adilton Sachetti de Rondonópolis assegurando que seu grupo vai ter candidato, “agora se o nome será o meu ninguém sabe”, ponderou.

Sachetti considera um exagero se antecipar a discussão das eleições municipais, menos de quatro meses depois das eleições de outubro passado e mais de um ano para a escolha dos prefeitos e vereadores, aproveitando para retrucar a insistência daqueles que antecipam discussões desta natureza com um “chamamento, ajudar na continuidade da construção de um grande e próspero município, o de Rondonópolis”, pontuou.

“As coisas vão ficando e ficando. Entendo que eleição tem hora e momento para ser discutida e com certeza o momento não é este, inclusive para a própria população que aguarda resultados positivos dos políticos eleitos para se falar ou pensar em novas escolhas”, acrescenta o prefeito.





Fonte: Diário de Cuiabá

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