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Politica Brasil
Sexta - 16 de Fevereiro de 2007 às 07:41
Por: Auro Ida

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Os deputados João Malheiros (PPS) e Gilmar Fabris (PFL) decidiram ontem que vão se licenciar no dia 1º de março, abrindo espaço para os suplentes Wagner Ramos (PPS) e o ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França (PPS), assumirem mandatos na Assembléia Legislativa. Malheiros vai assumir a chefia da Casa Civil, substituindo o atual titular, Antônio Kato, enquanto Fabris vai se licenciar por 120 dias.

A decisão dos dois consolida o acordo feito, antes da campanha de 2006, quando da formação da chapa PFL/PPS, que seria aberto ao menos duas vagas para os suplentes exercerem os seus mandatos. Desde o final das eleições, o governador Blairo Maggi convidou vários parlamentares, eleitos pela coligação, para assumirem secretarias, mas nenhum aceitou trocar o legislativo estadual para exercer um cargo no executivo.

Esse fato levou com Maggi anunciasse que o PFL estava rompendo com o acordo firmado antes das eleições. Mas diante da decisão de Malheiros aceitar a Casa Civil, a bancada PFL/PPS, que elegeu 10 dos 24 deputados da Casa, deverá fazer um rodízio para manter Ramos e França no legislativo, no mínimo, até as eleições municipais de 2008.

A posse de João Malheiros na Casa Civil deverá acontecer no dia 02 de março, no mesmo dia em que Blairo Maggi, junto com seu grupo, irá se filiar ao Partido da República (PR). O parlamentar, que já aceitou o convite para comandar a pasta, pediu ao governador um prazo para resolver algumas pendências particulares antes de assumir a função.

Considerado articulador, Malheiros pretende estreitar mais a relação com os demais Poderes e anunciou que irá, por exemplo, despachar ao menos duas vez por semana na Assembléia. Ele pretende repetir a experiência feita pelo secretário de Educação, Luiz Pagot, quando foi secretário da Casa Civil, em manter contato direto com os parlamentares.

Por usa vez, Fabris vai se licenciar por 120 dias e, nesse período, cuidar dos seus negócios particulares. Polêmico e ousado, ele diz que a sua iniciativa é por ter sido suplente na legislatura passada. "Eu sei o que é ser suplente", argumentou, ressaltando que o seu gesto é para que os demais também tenham a mesma iniciativa e cumpram o compromisso assumido quando da formação da chapa.

Com a licença dos dois, Wagner, que já exerceu mandato como suplente na legislatura, poderá voltar a representar Tangará da Serra na Assembléia Legislativa. Por sua vez, Roberto França retorna ao parlamento estadual depois de 13 anos





Fonte: Gazeta Digital

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