Eliminado, Ope leva R$ 100 mil

O departamento financeiro da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), divulgou ontem pela manhã os números do jogo Operário 0 x 5 Palmeiras, disputado na noite de quarta-feira, no estádio José Fragelli, que culminou com a eliminação do Chicote.

De acordo com o borderô oficial, 19,444 pessoas pagaram ingresso para assistir ao jogo, perfazendo uma renda bruta de R$ 232,190,00. Como foi eliminado da competição, o Operário recebeu apenas 40 % do valor líquido (R$ 63,302,85). Já o Palmeiras, que viajou com as despesas pagas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), abocanhou R$ 94,954,27 (correspondente a 60% da renda líquida).

Mas como cada clube tem direito a uma cota da CBF, paga pela Rede Bandeirantes e Rede Globo, referente aos direitos de imagem da transmissão, o clube mato-grossense ainda receberá mais R$ 40 mil. Na soma geral, o Operário teve como lucro de R$ 103,302,85.

O que volta a surpreender é o montante de despesas e encargos para a realização de um evento de tal porte. Só o INSS levou 11% da renda, para o custeio do quadro móvel de funcionários que trabalharam da partida; mais 5% de tributação.

O Fundo de Apoio ao Atleta Profissional (Faap) ficou com mais 1%. A Federação Mato-grossense de Futebol, como é de praxe, ficou com mais 5%. Somam-se a esses encargos, outras despesas, como taxa de arbitragem (R$ 6 mil) e a confecção de ingressos e chega-se a um total de R$ 73 mil. Desta vez, ao menos, o número divulgado, correspondeu à estimativa.

Apesar de ter obtido lucro com a partida, a diretoria do Operário vai cortar custos nos próximos dias, e isso implica em dispensas.