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Politica Brasil
Quinta - 15 de Fevereiro de 2007 às 14:05

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O Estado deve implantar políticas de desenvolvimento sustentável, de forma que elas estejam focadas na geração de emprego e melhoria da qualidade de vida, para que assim, possam distribuir melhor a renda e conseqüentemente, diminuir a criminalidade e a violência. Esta é, na opinião do deputado estadual Percival Muniz (PPS), a melhor solução para resolver a questão da segurança publica, que aflige tanto Mato Grosso, quanto todo o Brasil e o mundo. De acordo com ele, não basta apenas reforçar o efetivo ou comprar novas viaturas, pois esses são efeitos de coibição. “O interessante é proporcionar oportunidades para que as pessoas não caiam no mundo do crime”, salienta.

Conforme destacou o parlamentar, nesta quarta-feira (14.02), durante sessão em que participou de uma sabatina na Casa o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, “para se diminuir a violência não adianta investir apenas nas ações que têm efeito paliativo, mas sim preventivo, como proporcionar emprego e renda para as pessoas, melhorar a qualidade de vida e oferecer uma educação de qualidade”.

Indicadores

Na ocasião, o socialista apresentou números divulgados pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em que Mato Grosso aparece como o sexto Estado em números de homicídios do país, perdendo apenas para Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito

de 37 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes. “Entre 1993 e 2002, Mato Grosso teve um crescimento de 169% na sua taxa de homicídios, saltando de 17,1 para cada grupo de 100 mil para 37. Com esta taxa de violência, o Estado só perde para um país Latino-Americano, a Colômbia, que tem 68 habitantes homicídios para cada grupo de 100 mil. Ou seja, o Estado é mais violento que alguns países como a Rússia (28,4) e El Salvador (37)”, informou o deputado.

Além disso, Muniz ainda informou que na faixa etária de 15 a 24 anos, a taxa de homicídio teve um crescimento de 211% entre 1993 e 2002. Era de 20,4 homicídios para cada 100 mil jovens naquele ano e saltou para 51,4 em 2002. Assim, Estado ocupa a 12ª posição no ranking dos que mais tem homicídios de jovens. O Rio de Janeiro lidera com 118.





Fonte: AL

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