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Politica Brasil
Quinta - 15 de Fevereiro de 2007 às 08:15

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O deputado estadual Walter Rabello (PMDB) assegurou nesta quarta-feira que vai protocolar amanhã o pedido para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa para investigar supostas irregularidades na MT Fomento (Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso). Segundo-secretário da Casa, Rabello ainda aposta na criação da CPI, praticamente abortada pelo governo estadual.

O peemedebista alega que o prazo concedido ao líder do governo na Casa, Mauro Savi (PPS), e ao futuro chefe da Casa Civil, João Malheiros (PPS), está esgotado. Ambos intermediariam hoje o acesso às informações solicitadas junto ao órgão, presidido por Eder Moraes (PPS).

Rabello diz ter a garantia de que os tucanos Guilherme Maluf e Chica Nunes vão assinar novamente o requerimento para instalação da CPI. A dupla já estava com os nomes na lista, mas recuou da decisão. De acordo com o ex-vereador cuiabano, o deputado reeleito José Riva (PP) também deve assinar o documento e, assim, terá no mínimo oito assinaturas.

“O governador (Blairo Maggi) não tem problema com CPI. Mas o requerimento não tem um assunto específico, está muito genérico. Se não há fato consumado, não há como fazer CPI a partir de um requerimento genérico. Concordo que é preciso rediscutir o papel da MT Fomento”, amenizou o deputado José Carlos do Pátio (PMDB). Detalhe: Pátio assinou o requerimento ontem.

O presidente da MT Fomento, Eder Moraes, é acusado de favorecer grandes empresários, via concessão de financiamentos, em detrimento dos pequenos. Rabello nega que haja interesse nas eleições de 2008.

O próprio governador Blairo Maggi (PR) resumiu, na última sexta-feira, que o conflito entre deputados e Eder Moraes é “coisa de política municipal”. Moraes e Rabello têm o projeto de disputar a prefeitura de Cuiabá.

O clima esquentou na semana passada quando os deputados criticaram, em pronunciamentos na própria a AL, o programa 'Fomento em Foco'. estreado por Eder Moraes num canal de TV.

“Ele (Eder Moraes) está casando a imagem dele com o programa. Ele está usando uma instituição governamental (MT Fomento) para auto-promoção. Quem está pagando o programa?”, reafirmou Rabello, sustentando que o programa é inconstitucional.

Também apresentador de um programa de TV, chamado "Olho Vivo na Cidade", Walter Rabello disse que "tem patrocinadores, ganha salário e o espaço é da iniciativa privada".

Dever de casa – Aproveitando a polêmica em torno da MT Fomento, o deputado Percival Muniz (PPS) afirmou hoje que “a Assembléia de Mato Grosso precisa fazer o dever de casa” apresentando a prestação de contas à sociedade. “Sem moral não poderemos responder nem pelos nossos próprios mandatos”.

Uma sabatina com Eder Moraes está prevista para ocorrer no próximo dia 28. Ele disse que respeita qualquer decisão da Assembléia e que pretende responder aos questionamentos. A CPI seria a primeira desde que Maggi assumiu o Palácio Paiaguás.





Fonte: Olhar Direto

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