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Politica Brasil
Quarta - 14 de Fevereiro de 2007 às 09:20

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Um grupo de moradores de Juscimeira aguarda a definição de uma CPI, instaurada em dezembro do ano passado, pela Câmara de Vereadores do município, baseada em uma representação protocolada na própria Câmara assinada pelo cartorário Adriano Joaquim da Silva.

O grupo liderado pelo cartorário reclama do que ele considera como demora para uma definição. “O que nós queremos é somente que o Poder Legislativo fiscalize o Executivo de forma isenta, e não estamos vendo isso ainda”, disse.

Adriano explicou que a denúncia apresentada à Câmara é baseada no parecer do TCE referente ao exercício do ano de 2005. Segundo a denúncia, foram apresentadas no primeiro ano de gestão do prefeito Denner Araújo Chaves (PR) 16 irregularidades, sendo que duas de natureza grave. O relator responsável foi o conselheiro Antônio Joaquim. “Não somente eu protocolei documentos na Câmara, como outras pessoas fizeram o mesmo”, disse Silva.

Entre as irregularidades graves estão a abertura de crédito suplementar de R$ 757 mil sem a devida autorização da Câmara de Vereadores e também o fato do município ter deixado de repassar ao INSS mais de R$ 65 mil referentes às contribuições descontadas de contribuintes de Juscimeira.

O professor Paulino Sanches, que há 30 anos mora em Juscimeira, disse que será preciso uma investigação mais profunda da administração.

O prefeito Denner Araújo Chaves também não foi encontrado. A informação é de que o prefeito estava na capital do Estado e voltaria somente no período da noite ou hoje pela manhã.

No dia 9 de dezembro os vereadores criaram a CPI para investigar a prefeitura, mas não aprovaram o afastamento temporário do prefeito.





Fonte: Diário de Cuiabá

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