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Politica Brasil
Quarta - 14 de Fevereiro de 2007 às 09:14

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O Presidente George W. Bush virá ao Brasil acompanhado da secretária de Estado, Condoleezza Rice, do secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, do secretário de Saúde, Mike Leavitt, de Thomas Shannon, subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental e da primeira-dama Laura Bush. A visita começa no dia 8 de março, em São Paulo, e a comitiva segue para o Uruguai, Colômbia, Guatemala e México, voltando para os EUA no dia 14.

"O presidente Bush está muito interessado em sua visita à região, porque 2007 é o ano de compromisso com a América Latina", disse ontem Nicholas Burns, subsecretário de Estado para Assuntos Políticos. Segundo Burns, Bush vai visitar países que o convidaram ou nações com as quais os EUA mantêm intensas relações bilaterais. O presidente americano não incluiu a Argentina em seu roteiro. Segundo diplomatas, Bush não recebeu um convite de Néstor Kirchner, que não quer parecer muito próximo do presidente americano em ano eleitoral.

"Não vamos à Argentina porque o presidente Bush já foi a Mar Del Plata, em 2005, e porque o chanceler argentino Jorge Tayana virá para Washington em uma visita de Estado", justificou Burns. A visita de Bush ao Brasil, segundo o subsecretário, terá como principal tema o biocombustível, além de questões que exigem um "multilateralismo" dos países do hemisfério, como crime, terrorismo, narcotráfico, meio ambiente, transporte entre os dois países, turismo e política externa.

Na pauta da visita que Burns acaba de fazer ao Brasil, como preparação para a missão de Bush ao País, também estavam Cuba, Bolívia, Equador, Venezuela, Irã, Iraque e reforma da ONU. Burns ressaltou a relação "muito próxima" que os EUA têm com o Brasil, e a relação do país com a Argentina, "que está melhorando". Segundo o subsecretário, com o Brasil, os EUA têm um tipo de relacionamento que só é comparável à relação que os americanos mantêm com alguns poucos países, como Japão, Índia e União Européia. Burns nega que a intenção da visita de Bush seja conter a expansão da influência da China e do Irã na América Latina, ou neutralizar a Venezuela.





Fonte: AE

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