George Bush vem ao Brasil junto com Condoleezza Rice
"O presidente Bush está muito interessado em sua visita à região, porque 2007 é o ano de compromisso com a América Latina", disse ontem Nicholas Burns, subsecretário de Estado para Assuntos Políticos. Segundo Burns, Bush vai visitar países que o convidaram ou nações com as quais os EUA mantêm intensas relações bilaterais. O presidente americano não incluiu a Argentina em seu roteiro. Segundo diplomatas, Bush não recebeu um convite de Néstor Kirchner, que não quer parecer muito próximo do presidente americano em ano eleitoral.
"Não vamos à Argentina porque o presidente Bush já foi a Mar Del Plata, em 2005, e porque o chanceler argentino Jorge Tayana virá para Washington em uma visita de Estado", justificou Burns. A visita de Bush ao Brasil, segundo o subsecretário, terá como principal tema o biocombustível, além de questões que exigem um "multilateralismo" dos países do hemisfério, como crime, terrorismo, narcotráfico, meio ambiente, transporte entre os dois países, turismo e política externa.
Na pauta da visita que Burns acaba de fazer ao Brasil, como preparação para a missão de Bush ao País, também estavam Cuba, Bolívia, Equador, Venezuela, Irã, Iraque e reforma da ONU. Burns ressaltou a relação "muito próxima" que os EUA têm com o Brasil, e a relação do país com a Argentina, "que está melhorando". Segundo o subsecretário, com o Brasil, os EUA têm um tipo de relacionamento que só é comparável à relação que os americanos mantêm com alguns poucos países, como Japão, Índia e União Européia. Burns nega que a intenção da visita de Bush seja conter a expansão da influência da China e do Irã na América Latina, ou neutralizar a Venezuela.
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