Termômetros de Madri podem ultrapassar 50º C até 2100
E as chuvas no sul da Espanha, que já corre risco de desertificação, podem diminuir até 40%.
O ministério quer convencer os governos das 17 regiões autônomas a se prepararem para o aquecimento global, e a ajudar a contê-lo.
A Espanha é um dos países em que a emissão de carbono mais aumenta, e também é um dos que serão mais gravemente afetados pelo aquecimento global.
O relatório, de 50 páginas, inclui medidas para desencorajar o uso de carros nas cidades, como aumentos nos preços dos estacionamentos e melhora do transporte público.
As residências, aos poucos, devem abandonar os aquecedores a carvão, e os prédios comerciais terão limites rígidos para a eficiência de seus sistemas de calefação e ar condicionado.
O relatório afirma que, no pior cenário, as temperaturas médias no interior da Espanha subirão de 5º C a 8º C até o fim do século. No verão, em julho, os termômetros de Madri hoje chegam aos 40º C. Num cenário menos dramático, o aumento ficaria entre 3º C e 6º C.
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