Comissão provisória do PR de Cuiabá já nasce com ''cizânea''

O Partido da República (PR), que ganhou vida oficialmente hoje com a publicação de seu ato de fundação, aprovado pela Justiça Eleitoral, com a logomarca pronta, já está com sua comissão provisória de Cuiabá praticamente pronta, mas já nasce com uma pequena "cizânea" interna, pois algumas lideranças políticas de peso da capital querem cargos na direção.

A exemplo da comissão regional, a municipal de Cuiabá terá nove membros. Fontes da nova sigla informaram para o Olhar Direto que devem integrar a comissão provisória da capital as seguintes lideranças: Éder de Moraes (presidente da MT Fomento), Francisco Vuolo (vereador), Helny de Paula (presidente da MT Gás, que deve se filiar na sigla republicana), Alencar Farina (secretário adjunto de Saúde), Tininho Malheiros (filho do deputado João Malheiros), José Mendonça e Persona (liderança do Tijucal).

Ou seja: faltam dois nomes para preencher a comissão. Um deles, segundo as mesmas fontes, será de indicação do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo. A última vaga que será motivo da cizânea, assim como a indicação do presidente. Com essa distribuição simplista, lideranças importantes ficam e ficarão de fora da participação da provisória, de acordo com as mesmas fontes consultadas pelo Olhar.

"Acomodar todos os interesses será um problema", admite uma fonte palaciana que trata da "organização" da comissão provisória de Cuiabá e da regional, que será presidida pelo governador Blairo Maggi e integrada por Luiz Antônio Pagot (tesoureiro) e Wellington Fagundes (secretário-geral), o deputado federal Homero Pereira, o deputado estadual Sebastião Rezende, o prefeito de Rosário Oeste, Zeno Gonçalves, o superintendente da AMM, Adjaime Ramos, e os ex-deputados Emannuel Pinheiro e Jota Barreto.