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Politica Brasil
Quarta - 14 de Fevereiro de 2007 às 05:38
Por: Auro Ida

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A disputa pelo comando do Partido da República (PR) em Cuiabá poderá se transformar numa luta entre os antigos militantes, ligados ao deputado federal Wellington Fagundes, e os novos membros, vinculados ao grupo político do governador Blairo Maggi. A filiação da "Turma da Botina", no próximo dia 2 de março, está provocando um embate pela direção da agremiação na capital.

De um lado, estão o ex-presidente da Unimed, Alencar Farina, o ex-deputado Emanuel Pinheiro e, de outro, o vereador Francisco Vuolo e o presidente da MT Fomento, Éder Moraes. Para evitar a disputa, algumas lideranças defendem a terceira via na figura do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo.

"Eu acho que o presidente deveria ser o Sérgio Ricardo, o que poderia evitar uma disputa em Cuiabá", diz Fagundes. Alheio a isso, Francisco Vuolo está se cacifando para pleitear a presidência da comissão provisória do PR em Cuiabá. Ontem, ele acertou a filiação do vereador e presidente da MT Gás, Helny de Paula, ao Partido da República, e deixou claro que não vai abrir mão da disputa.

Vuolo conversou ainda com Sérgio Ricardo e está articulando junto as principais lideranças do PR para comandar a legenda na capital. Ele tem, por exemplo, a simpatia do secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot. Já Éder Moraes, pré-candidato a Prefeitura de Cuiabá em 2008, também deseja comandar a agremiação por entender que, dessa forma, terá mais visibilidade e, em conseqüência, consolidar o seu projeto político/eleitoral.

O principal adversário deles é o médico Alencar Farina. Com o cacife de ser um dos fundadores do PR em Mato Grosso, ele não pretende abrir mão de assumir a presidência do partido em Cuiabá. Na sua opinião, antiguidade é posto e, por isso, defende que, nesse primeiro momento, o controle do partido precisa ficar nas mão dos fundadores da agremiação. Por sua vez, Emanuel Pinheiro não faz tanta questão em comandar a legenda. "Se for preciso, não fujo da luta", diz, assinalando que deverá integrar a comissão provisória regional. "Só serei presidente do municipal, se houver um consenso em torno do meu nome".




Fonte: A Gazeta

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