PMDB esperava prestígio pelo apoio dado na campanha

O PMDB fez parte da base aliada do governo durante a campanha de reeleição do chefe do Executivo estadual no pleito de 2006. Assim como todos os partidos que integraram a aliança, o PMDB também esperava ser chamado para um entendimento com a administração estadual.

Após a posse do governador, algumas siglas como o PFL, PDT e PMDB reclamaram da demora do “chamado” de Maggi. A preocupação maior era a ocupação de cargos no primeiro escalão da administração de Mato Grosso. Um modelo de governo para o segundo mandato foi formatado sem a abertura desejada. Nesse cenário, alguns partidos tiveram que se contentar com postos oferecidos por Maggi no segundo escalão do staff governamental.

Situação assim se aplica ao PDT. Já o PFL, depois de idas e vindas, conseguiu finalmente fixar um indicado na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural. No entanto, o PMDB permanece isolado. Apesar de constantes rumores, o presidente do diretório regional, Carlos Bezerra, assegura que ainda não recebeu um convite oficial de Maggi.

A intenção é discutir a participação do partido no governo estadual. Sobre a possibilidade de o partido indicar o novo secretário estadual de Educação, Bezerra preferiu não tecer comentários. Apenas reiterou que a sigla continua aguardando um posicionamento do governador e que a sigla não tomará a iniciativa.