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Meio Ambiente
Terça - 13 de Fevereiro de 2007 às 08:57

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As autoridades de meio ambiente reconheceram que a China não atingiu seus objetivos de controle da poluição em 2006, porque a economia cresceu mais do que se esperava, informou a agência oficial Xinhua.

Segundo Fan Yansheng, diretor do departamento de controle de poluição da Administração Estatal de Proteção Ambiental, as emissões de dióxido de enxofre aumentaram em 463 mil toneladas, 1,8% a mais que em 2005.

A demanda química de oxigênio (DQO), indicador da poluição hídrica, chegou a 14,31 milhões de toneladas, superando em 173 mil toneladas (1,2%) os números de 2005, destacou a Xinhua. O consumo de carvão se aumentou 230 milhões de toneladas, liberando um total de 2,8 milhões de toneladas de dióxido de enxofre.

Paralelamente, a fabricação de produtos de papel, uma das principais causas da demanda química de oxigênio, superou os 58 milhões de toneladas, um aumento de 20% em relação a 2005. A China estabeleceu como meta a redução da emissão de poluentes em 10%, durante o XI Programa Qüinqüenal (2006-2010). Para isso, deveria ter reduzido em 2% os principais poluentes em 2006.

Segundo o analista chinês, o aumento das emissões em 2006 foi causado pelo crescimento econômico, com o aumento do consumo de energia. Em 2007, a China espera reduzir suas emissões de dióxido de enxofre em 3,2 milhões de toneladas e baixar o DQO em 1,23 milhão em 2007.

"Achamos que podemos conseguir nosso objetivo com a adoção de uma série de medidas concretas", disse Zhou Shengxian, diretor da administração ambiental. Os cientistas avaliam que o aumento de 1% do PIB representa a emissão de 300 mil toneladas de dióxido de enxofre e um aumento de 100 mil na DQO.

O crescimento do PIB da China, segundo as previsões atuais, ficará torno de 9% ao ano nos próximos quatro anos.





Fonte: EFE

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